Página 11 - A Ci

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Nosso exemplo
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sobre aqueles a quem buscava abençoar e salvar. Não obstante, não
vacilava nem ficava desanimado.
Em todas as coisas, punha Seus desejos em estrita obediência
à Sua missão. Glorificava Sua vida por torná-la em tudo submissa
à vontade do Seu Pai. Na Sua juventude, Sua mãe O encontrou na
escola dos rabis e disse: “Filho, por que fizeste assim para conosco?”
Lucas 2:48
. Ele respondeu (e Sua resposta é a nota tônica de Sua
obra vitalícia): “Por que é que Me procuráveis? Não sabeis que Me
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convém tratar dos negócios de Meu Pai?”
Lucas 2:49
.
Sua vida foi de constante abnegação. Não possuía lar neste
mundo, a não ser o que a bondade dos amigos Lhe preparava como
peregrino. Ele veio viver em nosso favor a vida do mais pobre, e
andar e trabalhar entre os necessitados e sofredores. Entrava e saía,
não reconhecido nem honrado, diante do povo por quem tanto fizera.
Ele era sempre paciente e bem-disposto, e os aflitos O saudavam
como a um mensageiro de vida e paz. Via as necessidades de homens
e mulheres, crianças e jovens, e a todos dirigia o convite: “Vinde a
Mim”.
Mateus 11:28
.
Durante Seu ministério, Jesus dedicou mais tempo a curar os
enfermos do que a pregar. Seus milagres testificavam da veracidade
de Suas palavras, de que não veio a destruir, mas a salvar. Aonde quer
que fosse, as novas de Sua misericórdia O precediam. Por onde havia
passado, os que haviam sido alvo de Sua compaixão se regozijavam
na saúde, e experimentavam as forças recém-adquiridas. Multidões
ajuntavam-se em torno deles para ouvir de seus lábios as obras que
o Senhor realizara. Sua voz havia sido o primeiro som ouvido por
muitos, Seu nome o primeiro proferido, Seu rosto o primeiro que
contemplaram. Por que não haveriam de amar a Jesus, e proclamar-
Lhe o louvor? Ao passar por vilas e cidades, era como uma corrente
vivificadora, difundindo vida e alegria.
“A terra de Zebulom e a terra de Naftali,
junto ao caminho do mar, além do Jordão,