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Capítulo 31 — O trabalho vitalício
“Uma coisa faço.”
O êxito em qualquer coisa que empreendamos exige um objetivo
definido. Aquele que desejar alcançar o verdadeiro êxito na vida
deve conservar firmemente em vista o alvo digno de seus esforços.
Tal alvo acha-se posto diante da mocidade de hoje. O propósito,
indicado por Deus, de dar o evangelho ao mundo nesta geração,
é o mais nobre que possa apelar para qualquer ser humano. Abre
um campo aos esforços de todo aquele cujo coração foi tocado por
Cristo.
O propósito de Deus para com os filhos que crescem em nossos
lares, é mais amplo, mais profundo, mais elevado, do que o tem
compreendido a nossa visão restrita. Aqueles em quem Ele viu fi-
delidade, têm sido, no passado, chamados dentre as mais humildes
posições na vida, a fim de testificarem dEle nos mais elevados luga-
res do mundo. E muitos jovens de hoje, que crescem como Daniel
no seu lar judaico, estudando a Palavra e as obras de Deus, e apren-
dendo as lições do serviço fiel, ainda se levantarão nas assembléias
legislativas, nas cortes de justiça, ou nos paços reais, como testemu-
nhas do Rei dos reis. Multidões serão chamadas para um ministério
mais amplo. O mundo todo se está abrindo para o evangelho. A
Etiópia está estendendo as mãos a Deus. Do Japão, China e Índia,
das terras ainda obscuras do nosso próprio continente, de toda parte
deste nosso mundo, vem o clamor de corações feridos em seu anelo
de conhecimento do Deus de amor. Milhões e milhões jamais sequer
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ouviram falar em Deus ou Seu amor revelado em Cristo. Eles têm
direito de receber este conhecimento. Igual direito ao nosso têm eles
à misericórdia do Salvador. Recai sobre nós, os que recebemos este
conhecimento, e sobre nossos filhos, a quem o podemos comunicar,
atender ao seu clamor. A toda casa e escola, a todo pai, professor e
criança sobre quem resplandeceu a luz do evangelho, impõe-se, neste
momento crítico, a pergunta feita à rainha Ester naquela momentosa
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