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Capítulo 3 — A ciência do bem e do mal
“E como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, o
seu coração insensato se obscureceu.”
Posto que fossem criados inocentes e santos, nossos primeiros
pais não foram colocados fora da possibilidade de fazer o mal. Deus
poderia tê-los criado sem a faculdade de transgredir Suas ordens,
mas em tal caso não poderia haver desenvolvimento de caráter;
serviriam a Deus não voluntariamente, mas constrangidos. Portanto
Ele lhes deu o poder da escolha, a saber, o poder de prestar ou
não obediência. E antes que pudessem receber, em sua plenitude,
as bênçãos que Ele lhes desejava transmitir, seu amor e fidelidade
deveriam ser provados.
No Jardim do Éden estava “a árvore da ciência do bem e do mal.
... E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore
do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do
mal, dela não comerás.”
Gênesis 2:9-17
. Era a vontade de Deus que
Adão e Eva não conhecessem o mal. A ciência do bem lhes havia
sido dada livremente; mas o conhecimento do mal — o pecado e
seus resultados, o trabalho fatigante, os cuidados, as decepções e a
aflição, a dor e a morte — foi-lhes amorosamente vedado.
Enquanto Deus procurava o bem do homem, Satanás procurava
a sua ruína. Quando Eva, desatendendo ao aviso do Senhor relativo
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à árvore proibida, se arriscou a aproximar-se dela, entrou em contato
com seu adversário. Tendo-se despertado seu interesse e curiosi-
dade, Satanás prosseguiu negando a palavra de Deus e insinuando a
desconfiança em Sua sabedoria e bondade. À declaração da mulher
relativa à árvore da ciência — “Disse Deus: Não comereis dele, nem
nele tocareis, para que não morrais” — replicou o tentador: “Cer-
tamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele
comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo
o bem e o mal.”
Gênesis 3:3-5
.
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