Página 227 - Evangelismo (2007)

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Capítulo 9 — Firmar o interesse
A pregação para conseguir a decisão final
Por meio de lições simples — não eloqüência
— Aquele que
faz da eloquência o mais elevado objetivo em suas pregações, faz
com que o povo esqueça a verdade que se acha de mistura com
sua oratória. Em havendo passado a emoção, verificar-se-á que a
Palavra de Deus não se firmou na mente, nem lucraram os ouvintes
em entendimento. Podem falar acerca da eloqüência do ministro em
termos cheios de admiração, mas não foram em nada levados mais
perto da decisão. Falam do sermão como o fariam de uma peça de
teatro, e do ministro como o fariam de um ator. Eles poderão voltar a
escutar tais discursos, mas dali sairão sem haver recebido impressão
nem alimento.
Não é de discursos floreados que se necessita, nem de uma
torrente de palavras destituídas de significação. Nossos ministros
devem falar de maneira que ajudem o povo a aprender a verdade
vital. —
Obreiros Evangélicos, 153, 154 (1915)
.
Almas indecisas em cada reunião
— Existem em toda congre-
gação almas hesitantes, quase persuadidas a se dedicarem inteira-
mente a Deus. A decisão está sendo feita para o presente e para a
eternidade; mas muito amiúde acontece que o ministro não possui
no próprio coração o espírito e o poder da mensagem da verdade,
pelo que não faz apelos diretos às almas que tremem na balança. O
resultado é que as impressões não se aprofundam no coração dos
convictos; e saem da reunião sentindo-se menos inclinados a aceitar
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o serviço de Cristo, do que quando chegaram. Decidem esperar opor-
tunidade mais favorável; que, porém, nunca chega. —
Testimonies
for the Church 4:447 (1880)
.
Alguns escutam o seu último sermão
— Talvez alguns estejam
escutando o último sermão que lhes é dado ouvir, e outros não terão
nunca mais o ensejo de ouvir uma exposição da cadeia da verdade,
com uma aplicação prática da mesma a seu próprio coração. Perdida
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