Página 259 - Evangelismo (2007)

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Firmar o interesse
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teram de todo. Esses ministros devem dedicar menos tempo a pregar
sermões, e reservarem parte de suas energias para visitar e orar com
os que estão interessados, dando-lhes piedosa instrução, a fim de
poderem apresentar “todo o homem perfeito em Cristo Jesus”.
O amor de Deus deve viver no coração do ensinador da ver-
dade. Seu próprio coração deve estar possuído daquele profundo e
fervente amor que havia em Cristo; então ele fluirá para os outros.
Os ministros devem ensinar que todos os que aceitam a verdade
devem produzir frutos para glória de Deus. Cumpre-lhes ensinar
que o sacrifício deve ser praticado diariamente; que muitas coisas
que foram acariciadas devem ser entregues; e que muitos deveres,
por desagradáveis que pareçam, precisam ser cumpridos. Interes-
ses comerciais, afeições sociais, comodidade, honra, reputação, em
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suma, tudo, deve ser posto em sujeição às reivindicações de Cristo,
superiores e sempre supremas. —
Testimonies for the Church 4:317
(1879)
.
Uma conclusão perfeita
O evangelista deve finalizar sua obra
— O obreiro nunca deve
deixar parte do trabalho por fazer, porque esta lhe não agrade, pen-
sando que o ministro que vier depois a fará por ele. Quando assim
acontece, se vem um segundo ministro, e apresenta as exigências de
Deus quanto a Seu povo, alguns voltam atrás, dizendo: “O ministro
que nos trouxe a verdade, não mencionou essas coisas.” E se escan-
dalizam com a Palavra. Alguns recusam aceitar o sistema do dízimo;
afastam-se, e não se unem mais com os que crêem na verdade e a
amam. Quando outros pontos lhes são expostos, dizem: “Não nos
foi ensinado assim”, e hesitam em avançar. Quanto melhor teria
sido se o primeiro mensageiro da verdade houvesse educado fiel e
cabalmente esses conversos quanto a todos os assuntos essenciais,
mesmo que poucos se houvessem unido à igreja pelo seu trabalho!
Obreiros Evangélicos, 369, 370 (1915)
.
Uma obra que não se há de desfazer
— Os ministros não de-
vem sentir que sua obra está completa, enquanto os que aceitaram
a teoria da verdade não compreenderem realmente a influência de
seu poder santificador, e se acharem deveras convertidos. Quando a
palavra de Deus, como uma aguda espada de dois gumes, penetra o