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Israel escapa da servidão
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“Subiu também com eles uma mistura de gente, ovelhas, gado,
muitíssimos animais.” Os filhos de Israel deixaram o Egito com suas
posses, que não pertenciam a Faraó, pois jamais as tinham vendido
a ele. Jacó e seus filhos levaram seus rebanhos e gado quando foram
ao Egito. Os filhos de Israel tinham-se tornado muito numerosos, e
seu gado e ovelhas tinham aumentado grandemente. Deus julgara
os egípcios enviando pragas sobre eles, e fê-los apressar Seu povo a
sair do Egito com todas as suas posses.
“Tendo Faraó deixado ir o povo, Deus não os levou pelo caminho
da terra dos filisteus, posto que mais perto, pois disse: Para que
porventura o povo não se arrependa, vendo a guerra, e tornem ao
Egito. Porém Deus fez o povo rodear pelo caminho do deserto perto
do Mar Vermelho; e, arregimentados, subiram os filhos de Israel do
Egito. Também levou Moisés consigo os ossos de José, pois havia
este feito os filhos de Israel jurar solenemente, dizendo: Certamente
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Deus vos visitará; daqui, pois, levai convosco os meus ossos.
A coluna de fogo
“Tendo, pois, partido de Sucote, acamparam-se em Etã, à entrada
do deserto. O Senhor ia adiante deles, durante o dia numa coluna de
nuvem, para os guiar pelo caminho, durante a noite numa coluna de
fogo, para os alumiar, a fim de que caminhassem de dia e de noite.
Nunca se apartou do povo a coluna de nuvem durante o dia, nem a
coluna de fogo durante a noite.”
O Senhor sabia que os filisteus se oporiam a sua passagem pela
terra deles. Diriam deles: Eles roubaram seus senhores no Egito,
e lhes fariam guerra. Assim Deus, levando-os pelo caminho do
mar, revelou-Se como um Deus compassivo, bem como um Deus
criterioso. O Senhor informou a Moisés que Faraó os perseguiria,
e os dirigiu justo onde deviam acampar em frente ao mar. Disse a
Moisés que seria honrado diante de Faraó e de todo o seu exército.
Depois que os hebreus estavam fora do Egito havia já alguns
dias, os egípcios disseram a Faraó que eles tinham fugido e que
nunca mais retornariam para servi-lo outra vez. Então lamentaram
porque tinham permitido que deixassem o Egito. Era muito grande
perda para eles serem privados de seus serviços, e se arrependeram
de terem consentido que fossem. Não obstante tudo o que tinham