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História da Redenção
roz oposição dos judeus. Não poderia permanecer mais em Damasco,
pois que depois que os judeus se recuperaram de sua surpresa ante
sua maravilhosa conversão e trabalhos subseqüentes, voltaram-se
resolutamente da convincente evidência assim produzida em favor
da doutrina de Cristo. Seu espanto pela conversão de Paulo se tornou
em intenso ódio a ele, como aquele que haviam manifestado contra
Jesus.
Preparação para o serviço
A vida de Paulo estava em perigo, e ele recebeu de Deus a
ordem de deixar Damasco por algum tempo. Foi para a Arábia, e ali,
em relativa solidão, teve ampla oportunidade para comunhão com
Deus e para contemplação. Desejava estar sozinho com Deus, para
examinar seu próprio coração, para aprofundar seu arrependimento e
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preparar-se pela oração e estudo para empenhar-se num trabalho que
lhe parecia demasiado grande e demasiado importante para tomar
a seu cargo. Ele era um apóstolo, não escolhido de homens, mas
escolhido de Deus, e seu trabalho foi claramente declarado ser entre
os gentios.
Enquanto na Arábia não se comunicou com os apóstolos; buscou
fervorosamente a Deus com todo o coração, determinando não des-
cansar até que soubesse com certeza que seu arrependimento fora
aceito, e seu grande pecado perdoado. Não abandonaria a luta antes
que tivesse a certeza de que Jesus estaria com ele em seu futuro
ministério. Devia levar sempre em seu corpo as marcas da glória de
Cristo, em seus olhos, que tinham sido cegados pela luz celestial,
e desejava também levar consigo constantemente a segurança da
mantenedora graça de Cristo. Paulo entrou em íntima associação
com o Céu, e Jesus esteve em comunhão com ele, estabelecendo-o
na fé e outorgando-lhe Sua sabedoria e graça.
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