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Capítulo 54 — A terceira mensagem angélica
Quando Cristo entrou no lugar santíssimo do santuário celestial
para levar a efeito a obra final da expiação, entregou a Seus servos
a última mensagem de misericórdia a ser dada ao mundo. Tal é a
advertência do terceiro anjo em
Apocalipse 14
. Seguindo imediata-
mente a esta proclamação, o profeta viu o Filho do homem vindo
em glória para ceifar a colheita da Terra.
Conforme foi predito nas Escrituras, o ministério de Cristo no
santíssimo começou com a terminação dos dias proféticos em 1844.
A este tempo se aplicam as palavras do Revelador: “Abriu-se, então,
o santuário de Deus, que se acha no Céu, e foi vista a arca da aliança
no Seu santuário.”
Apocalipse 11:19
. A arca da aliança de Deus está
no segundo compartimento do santuário. Quando Cristo ali entrou,
para ministrar em favor do pecador, o santuário interior se abriu, e
a arca de Deus foi posta ao alcance da vista. Àqueles que pela fé
viram o Salvador em Seu trabalho de intercessão, foram revelados
a majestade e o poder de Deus. Enquanto o séquito de Sua glória
enchia o templo, a luz do santo dos santos foi derramada sobre o
Seu expectante povo na Terra.
Pela fé, haviam seguido seu Sumo Sacerdote do santo para o
santíssimo, e viram-nO oferecendo Seu sangue diante da arca de
Deus. Dentro da sagrada arca está a lei do Pai, a mesma procla-
mada pelo próprio Deus em meio aos trovões do Sinai, e escrita
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com Seu próprio dedo em tábuas de pedra. Nenhum mandamento
foi anulado; nem um jota ou um til foi mudado. Conquanto Deus
concedesse a Moisés uma cópia de Sua lei, preservou o grande ori-
ginal no santuário celeste. Examinando estes santos preceitos, os
investigadores da verdade encontraram, bem no seio do Decálogo, o
quarto mandamento, como foi a princípio proclamado: “Lembra-te
do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda
a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não
farás nenhum trabalho, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o
teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das
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