Página 38 - Hist

Basic HTML Version

34
História da Redenção
A maldição
O Senhor então dirigiu-se à serpente: “Porquanto fizeste isto,
maldita serás mais que toda a besta, e mais que todos os animais do
campo: sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua
[40]
vida.” Como a serpente tinha sido exaltada acima de todas as bestas
do campo, seria agora degradada abaixo de todas elas e odiada pelo
homem, porquanto fora o agente pelo qual Satanás agira. A Adão
disse o Senhor: “Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e
comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela;
maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias
da tua vida. Espinhos, e cardos também, te produzirá; e comerás a
erva do campo. No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te
tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó, e em pó
te tornarás.”
Deus amaldiçoou a terra por causa do pecado de Adão e Eva em
comer da árvore do conhecimento e declarou: “Com dor comerás
dela todos os dias da tua vida.” Deus tinha partilhado com eles o
bem, mas retido o mal. Agora declara que comerão dele, isto é,
devem ser relacionados com o mal todos os dias de sua vida.
Daquele tempo em diante o gênero humano seria afligido pelas
tentações de Satanás. Uma vida de perpétua labuta e ansiedade foi
designada a Adão, em vez do alegre e feliz labor que tivera até
então gozado. Estariam sujeitos ao desapontamento, pesares, dor,
e finalmente à morte. Foram feitos do pó da terra, e ao pó deviam
voltar.
Foram informados de que teriam que perder seu lar edênico. Ti-
nham cedido aos enganos de Satanás e crido em suas palavras de que
Deus mentira. Pela sua transgressão tinham aberto o caminho para
Satanás ganhar mais fácil acesso a eles, e não era seguro permanecer
no Jardim do Éden, pois em seu estado pecaminoso poderiam ter
acesso à árvore da vida e perpetuar uma vida de pecados. Suplica-
[41]
ram que lhes fosse permitido permanecer, embora reconhecessem
terem perdido todo o direito ao abençoado Éden. Prometeram que no
futuro renderiam implícita obediência a Deus. Foi-lhes dito que de
sua queda da inocência para a culpa tinha resultado não força, mas
grande fraqueza. Não tinham preservado a integridade de quando
viviam no estado de santa e feliz inocência, e agora em estado de