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Capítulo 9 — A torre de Babel
Este capítulo é baseado em
Gênesis 11:1-9
.
Alguns dos descendentes de Noé logo começaram a apostatar.
Uma parte seguiu o exemplo de Noé e obedeceu aos mandamentos
de Deus; outros foram descrentes e rebeldes e nem mesmo tinham a
mesma idéia quanto ao dilúvio. Alguns descriam da existência de
Deus, e em sua própria mente atribuíam o dilúvio a causas naturais.
Outros criam que Deus existia e que fora Ele quem destruíra a raça
antediluviana pelo dilúvio, e seus sentimentos, como os de Caim,
ergueram-se em rebelião contra Deus porque Ele destruiu da Terra o
povo e amaldiçoou a Terra pela terceira vez, por um dilúvio.
Aqueles que era inimigos de Deus sentiam-se diariamente re-
provados pela justa conduta e piedosa vida daqueles que amavam,
obedeciam e exaltavam a Deus. Os descrentes consultaram entre si
e decidiram separar-se dos fiéis, cuja vida justa era uma contínua
restrição à sua ímpia conduta. Viajaram a certa distância para se
afastarem deles, e escolheram uma vasta planície para habitar. Então
construíram uma cidade, e conceberam a idéia da edificação de uma
grande torre que alcançasse as nuvens, para que pudessem habitar
juntos na cidade e na torre, e não mais fossem dispersados.
Arrazoaram que estariam seguros no caso de outro dilúvio, pois
construiriam sua torre com muito maior altura do que as águas
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prevaleceram no tempo do dilúvio, e que todo o mundo os honraria
e que eles seriam quais deuses e governariam o povo. Esta torre fora
planejada para exaltar seus construtores, e pretendia voltar a atenção
dos outros que vivessem na Terra, de Deus, para unirem-se com eles
em sua idolatria. Antes do trabalho de construção estar cumprido, as
pessoas moravam na torre. Salas foram esplendidamente mobiliadas,
decoradas e devotadas aos seus ídolos. Aqueles que não criam em
Deus imaginavam que se sua torre chegasse às nuvens, eles seriam
capazes de descobrir as causas do dilúvio.
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