Página 167 - Obreiros Evang

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A oração pública
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Senhor se acha na reunião, e hão de abrir o coração para receber-
Lhe as bênçãos. Sua fé em nossa sinceridade aumentará, e ouvirão
atentamente as instruções dadas.
Nossas orações devem ser repassadas de ternura e amor. Ao nos
afligirmos por uma compreensão mais profunda e vasta do amor
do Salvador, clamaremos a Deus por mais sabedoria. Se jamais
houve necessidade de orações e sermões que comovessem a alma,
ela existe agora. Acha-se às portas o fim de todas as coisas. Oh! se
pudéssemos, como devemos, ver a necessidade de buscar ao Senhor
de todo o coração! Então O haveríamos de achar.
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Que Deus ensine Seu povo a orar. Aprendam os mestres em
nossas escolas, e os ministros em nossas igrejas, diariamente, na
escola de Cristo. Então eles hão de orar fervorosamente, e seus
pedidos serão ouvidos e satisfeitos. Então a Palavra será proclamada
com poder.
Nossa atitude em oração
Tanto no culto público, como no particular, temos o privilégio
de curvar os joelhos perante o Senhor ao fazer-Lhe nossas petições.
Jesus, nosso exemplo, “pondo-Se de joelhos, orava”.
Lucas 22:41
.
Acerca de Seus discípulos acha-se registrado que também se punham
de joelhos e oravam.
Atos dos Apóstolos 9:40
;
20:36
;
21:5
. Paulo
declarou: “... Me ponho de joelhos perante o Deus e Pai de nosso
Senhor Jesus Cristo.”
Efésios 3:14
. Ao confessar perante Deus os
pecados de Israel, Esdras ajoelhou-se.
Esdras 9:5
. Daniel “três vezes
no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante de seu
Deus”.
Daniel 6:10
.
A verdadeira reverência para com Deus é inspirada por um sen-
timento de Sua infinita grandeza, e de Sua presença. Com esse
sentimento do Invisível, todo coração deve ser profundamente im-
pressionado. A hora e o lugar da oração são sagrados, porque Deus
Se encontra ali, e, ao manifestar-se reverência em atitude e maneiras,
o sentimento que inspira essa reverência se tornará mais profundo.
“Santo e tremendo é o Seu nome” (
Salmos 111:9
), declara o salmista.
Ao proferirem esse nome, os anjos velam o rosto. Com que reverên-
cia, pois, devemos nós, caídos e pecadores, tomá-lo nos lábios!