Página 210 - Obreiros Evang

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O sustento do evangelho
O Senhor fez com que a proclamação do evangelho dependesse
do trabalho e dádivas voluntárias de todo o Seu povo. Aquele que
proclama a mensagem de misericórdia aos homens caídos, tem outra
obra a fazer — apresentar ao povo o dever que lhes cabe de sustentar
a obra de Deus com seus recursos. Precisa ensinar-lhes que uma parte
de suas rendas pertence a Deus, e deve-se dedicar, religiosamente,
à Sua obra. Esta lição cumpre-lhe apresentar tanto por preceito,
como por exemplo; deve cuidar em que, pelo próprio exemplo, não
enfraqueça a força de seu ensino.
Aquilo que, de acordo com as Escrituras, foi posto à parte, como
pertencendo ao Senhor, constitui a renda do evangelho, e não mais
nos pertence. Não é nada menos que sacrilégio, um homem lançar
mão do tesouro do Senhor a fim de se servir a si, ou a outros, em
seus negócios temporais. Alguns são culpados de haver retirado
do altar do Senhor aquilo que Lhe foi especialmente consagrado.
Todos devem considerar esse assunto sob seu verdadeiro aspecto.
Ninguém, vendo-se em situação precária, tire dinheiro consagrado a
fins religiosos, empregando-o para seu próprio proveito, e acalmando
a consciência com o dizer que o restituirá futuramente. Prefira cortar
as despesas segundo as rendas que tem, restringir as necessidades e
viver de acordo com os meios, a usar o dinheiro do Senhor para fins
seculares.
O emprego do dízimo
Deus deu orientação especial quanto ao emprego do dízimo. Ele
não quer que Sua obra seja entravada por falta de meios. Para que
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não haja uma obra acidental, nem engano, Ele tornou bem claro
o nosso dever sobre esses pontos. A porção que Deus reservou
para Si, não deve ser desviada para nenhum outro desígnio que não
aquele por Ele especificado. Ninguém se sinta na liberdade de reter
o dízimo, para empregá-lo segundo seu próprio juízo. Não devem
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