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Obreiros Evangélicos
haver hoje no campo uma centena de obreiros bem habilitados, onde
existe unicamente um.
Uma obrigação solene
O dízimo é sagrado, reservado por Deus para Si mesmo. Tem de
ser trazido ao Seu tesouro, para ser empregado em manter os obreiros
evangélicos em seu labor. Durante longo tempo o Senhor tem sido
roubado, porque há pessoas que não compreendem ser o dízimo a
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porção que Deus Se reserva. Alguns se têm sentido mal-satisfeitos,
e dito: “Não devolverei mais o dízimo; pois não confio na maneira
por que as coisas são dirigidas na sede da obra.” Roubareis, porém, a
Deus, por pensardes que a direção da obra não é correta? Apresentai
vossa queixa franca e abertamente, no devido espírito, e às pessoas
competentes. Solicitai em vossas petições que se ajustem as coisas
e ponham em ordem; mas não vos retireis da obra de Deus, nem
vos demonstreis infiéis porque outros não estejam fazendo o que é
correto.
Lede atentamente o terceiro capítulo de Malaquias, e vede o que
diz o Senhor a respeito do dízimo. Se nossas igrejas tomarem sua
posição baseadas na Palavra do Senhor, e forem fiéis na devolução
do dízimo ao Seu tesouro, mais obreiros serão animados a entrar
para a obra ministerial. Mais homens se dedicariam ao ministério,
não estivessem eles informados da escassez do tesouro. Devia haver
abundante provisão no tesouro do Senhor, e haveria, se corações e
mãos egoístas não houvessem retido os dízimos, ou empregado os
mesmos para sustentar outros ramos de trabalho.
Os reservados recursos de Deus não devem ser usados a esmo.
O dízimo pertence ao Senhor, e todos aqueles que tocam nele se-
rão punidos com a perda de seu tesouro celestial, a menos que se
arrependam. Que a obra não continue mais a ser impedida porque
o dízimo foi desviado para vários fins diversos daquele para que o
Senhor disse que ele devia ir. Devem-se estabelecer provisões para
esses outros ramos da obra. Eles devem ser mantidos, mas não do
dízimo. Deus não mudou; o dízimo tem de ser ainda empregado para
a manutenção do ministério. A abertura de novos campos requer
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mais eficiência ministerial do que possuímos agora, e é preciso haver
meios no tesouro.