Página 403 - Obreiros Evang

Basic HTML Version

Reuniões de negócios
Em todas as nossas reuniões de negócios, bem como nas re-
ligiosas e sociais, queremos ter Jesus ao nosso lado como guia e
conselheiro. Não se tenderá à leviandade onde se reconhecer a pre-
sença do Salvador. O próprio eu não se fará saliente. Haverá um
reconhecimento da importância da obra que se tem de fazer. Um
desejo de que os planos a serem feitos sejam dirigidos por Aquele
que é poderoso em conselho.
Se acaso fossem abertos os nossos olhos, veríamos anjos do Céu
em nossas assembléias. Se nos fosse dado compreender isto, não
haveria desejo de apegar-nos às nossas opiniões sobre pontos sem
importância, o que tantas vezes retarda o andamento das reuniões
e da obra. Se se fizessem mais orações verdadeiras, se mais consi-
deração solene fosse dada a assuntos de valor, mudar-se-ia o tom
de nossas reuniões de negócios, tornando-se mais elevado. Todos
sentiriam que a assembléia se convocou para delinear planos para
o avançamento da obra, e que o objetivo desta é unicamente salvar
almas.
Tudo quanto fazemos e dizemos é transferido para os livros do
Céu. Não sejamos culpados de fazer descer a obra de Deus ao nível
das transações de negócios comuns. Nossa norma deve ser alta;
nosso espírito, elevado.
Há sempre alguns que, quando seus irmãos estão empurrando
para diante, pensam ser seu dever puxar para trás. Fazem objeções a
tudo que é proposto, e combatem todo plano que não partiu deles
[447]
próprios. Há ali ocasião para as pessoas desenvolverem uma indevida
confiança em si mesmas. Nunca aprenderam na escola de Cristo a
preciosa e todo-importante lição de se tornar manso e humilde. Não
há nada mais difícil para os que são dotados de vontade forte, do
que desistir de suas idéias, e submeter-se ao juízo dos outros. É-lhes
duro tornar-se suscetíveis de ensino, brandos e cordatos.
É importante, em nossas reuniões de negócios não se perder
precioso tempo em debater pontos de pouca importância. O hábito
399