Página 406 - Obreiros Evang

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A justa remuneração para os ministros
Aqueles que se acham empenhados no ministério devem receber
nesta vida uma justa remuneração por seu labor. Dedicam todo o seu
tempo, pensamento e esforço ao serviço do Mestre; e não está nos
desígnios de Deus que o salário que se lhes paga seja insuficiente
para suprir as necessidades da família. O ministro que faz sua parte
segundo sua capacidade, deve receber aquilo a que faz jus.
Os homens que decidem quanto cada obreiro há de receber,
devem esforçar-se sinceramente para corresponder à idéia de Deus
em suas decisões. Alguns dos que têm servido em comissões de
ajuste de salário têm faltado em discernimento e critério. Por vezes
a comissão tem sido composta de homens que não possuíam real
compreensão da situação dos obreiros, e que têm repetidamente
levado verdadeira opressão e penúria a certas famílias, devido a suas
errôneas decisões. Sua administração tem dado lugar ao inimigo
para tentar e desanimar os obreiros e, em alguns casos, os tem posto
fora da obra.
Deve-se mostrar escrupuloso cuidado no ajustar os salários dos
obreiros. Os que são escolhidos para tomar parte nas comissões de
salários, devem possuir uma clara percepção, estar familiarizados
com o trabalho que estão fazendo. Devem ser “homens capazes,
tementes a Deus, homens de verdade, que aborreçam a avareza”.
Êxodo 18:21
.
O ministro deve ter certa margem para agir, pois fazem-se muitas
solicitações a seus recursos financeiros. Encontra freqüentemente
em seu trabalho, pessoas tão pobres, que pouco têm para comer e
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vestir, e não possuem as necessárias acomodações para dormir. Ele
precisa socorrer os que são verdadeiramente necessitados, saciar-
lhes a fome e cobrir-lhes a nudez. Também se espera dele que se
ponha à frente dos bons empreendimentos, ajude a construir igrejas,
e a fazer avançar a causa de Deus em outras terras.
O missionário escolhido por Deus não pode ter residência fixa,
mas tem de levar a família de um lugar para outro, muitas vezes de
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