Página 11 - Patriarcas e Profetas (2007)

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Capítulo 1 — Por que foi permitido o pecado?
“Deus é amor”.
1 João 4:8
. Sua natureza, Sua lei, são amor.
Assim sempre foi; assim sempre será. “O Alto e o Sublime, que
habita na eternidade” (
Isaías 57:15
), “cujos caminhos são eternos”
(
Habacuque 3:6
), não muda. NEle “não há mudança nem sombra de
variação”.
Tiago 1:17
.
Toda manifestação de poder criador é uma expressão de amor
infinito. A soberania de Deus compreende a plenitude de bênçãos a
todos os seres criados.
Diz o salmista: “Forte é a Tua mão, e elevada a Tua destra.
Justiça e juízo são a base de Teu trono;
Misericórdia e verdade vão adiante do Teu rosto.
Bem-aventurado o povo que conhece o som festivo:
Andará, ó Senhor, na luz da Tua face.
Em Teu nome se alegrará todo o dia, e na Tua justiça se
exaltará.
Pois Tu és a glória da sua força. [...]
Porque o Senhor é a nossa defesa, e o santo de Israel o nosso
Rei”.
Salmos 89:13-18.
A história do grande conflito entre o bem e o mal, desde o
tempo em que a princípio se iniciou no Céu até o final da rebelião e
extirpação total do pecado, é também uma demonstração do imutável
amor de Deus.
O Soberano do Universo não estava só em Sua obra de beneficên-
cia. Tinha um companheiro — um cooperador que poderia apreciar
Seus propósitos, e participar de Sua alegria ao dar felicidade aos
seres criados. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus,
e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus”.
João 1:1, 2
.
Cristo, o Verbo, o Unigênito de Deus, era um com o eterno Pai — um
em natureza, caráter, propósito — o único ser que poderia penetrar
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