Página 306 - Patriarcas e Profetas (2007)

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Capítulo 30 — O tabernáculo e suas cerimônias
Este capítulo é baseado em
Êxodo 25-40
;
Levítico 4
;
16
.
Foi comunicada a Moisés, enquanto se achava no monte com
Deus, esta ordem: “E Me farão um santuário, e habitarei no meio
deles” (
Êxodo 25:8
), e foram dadas instruções completas para a
construção do tabernáculo. Em virtude de sua apostasia, os israelitas
ficaram despojados da bênção da presença divina, e por algum tempo
impossibilitaram a construção de um santuário para Deus, entre eles.
Mas, depois de novamente haverem sido recebidos no favor do Céu,
o grande líder procedeu à execução da ordem divina.
Homens escolhidos foram especialmente dotados por Deus de
habilidade e sabedoria para a construção do sagrado edifício. O pró-
prio Deus deu a Moisés o plano daquela estrutura, com instruções
específicas quanto ao seu tamanho e forma, materiais a serem empre-
gados, e cada peça que fazia parte do aparelhamento que deveria a
mesma conter. Os lugares santos, feitos a mão, deveriam ser “figura
do verdadeiro”, “figuras das coisas que estão no Céu” (
Hebreus 9:24,
23
) — uma representação em miniatura do templo celestial, onde
Cristo, nosso grande Sumo Sacerdote, depois de oferecer Sua vida
em sacrifício, ministraria em prol do pecador. Deus expôs perante
Moisés, no monte, uma visão do santuário celestial, e mandou-lhe
fazer todas as coisas de acordo com o modelo a ele mostrado. Todas
estas instruções foram cuidadosamente registradas por Moisés, que
as comunicou aos chefes do povo.
Para a edificação do santuário, grandes e dispendiosos prepa-
rativos eram necessários; grande quantidade dos materiais mais
preciosos e caros era exigida; todavia o Senhor apenas aceitava
ofertas voluntárias. “De todo o homem cujo coração se mover vo-
luntariamente, dele tomareis a Minha oferta” (
Êxodo 25:2
), foi a
ordem divina repetida por Moisés à congregação. A devoção a Deus
e o espírito de sacrifício eram os primeiros requisitos ao preparar-se
uma morada para o Altíssimo.
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