Página 308 - Profetas e Reis (2007)

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Capítulo 39 — Na corte de Babilônia
Este capítulo é baseado em
Daniel 1
.
Entre os filhos de Israel que foram levados cativos para Babilô-
nia no início dos setenta anos do cativeiro havia cristãos patriotas,
homens que eram tão fiéis ao princípio como o aço, e que se não
deixariam corromper pelo egoísmo, mas honrariam a Deus com pre-
juízo de tudo para si. Na terra de seu cativeiro esses homens deviam
levar avante o propósito de Deus de dar às nações pagãs as bênçãos
que vêm pelo conhecimento de Jeová. Deviam eles ser Seus repre-
sentantes. Jamais deviam comprometer-se com idólatras; sua fé e
seu nome como adoradores do Deus vivo deveriam ser levados como
alta honra. E isto eles fizeram. Na prosperidade e na adversidade
honraram a Deus; e Deus os honrou a eles.
O fato de esses homens, adoradores de Jeová, estarem cativos
em Babilônia, e de os vasos da casa de Deus terem sido postos no
templo dos deuses de Babilônia, era orgulhosamente citado pelos
vencedores como evidência que sua religião e costumes eram supe-
riores à religião e costumes dos hebreus. Embora por intermédio da
própria humilhação que Israel chamara sobre si por haver-se afas-
tado de Deus, Ele dera aos babilônios a prova de Sua supremacia, da
santidade dos Seus reclamos e dos resultados certos da obediência.
E este testemunho Ele deu, como unicamente poderia ser dado, por
meio daqueles que Lhe foram leais.
Entre os que se mantiveram obedientes a Deus estavam Daniel
e seus três companheiros — nobres exemplos do que os homens
podem tornar-se quando unidos com o Deus de sabedoria e poder.
Da comparativa simplicidade de seu lar judaico, esses jovens de
linhagem real foram levados à mais magnificente das cidades, e
introduzidos na corte do maior monarca do mundo. Nabucodonosor
“disse a Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que trouxesse alguns dos
filhos de Israel, e da linhagem real e dos nobres, mancebos em quem
não houvesse defeito algum, formosos de parecer, e instruídos em
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