Página 174 - Testemunhos Seletos 2 (2008)

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Testemunhos Seletos 2
um sócio professa observar o sábado, o outro, com os empregados
no serviço, continuam com o negócio da firma. O observador do
sábado, conquanto não esteja exteriormente empenhado no trabalho,
não pode desviar o pensamento dos assuntos comerciais. Se bem
que talvez se esforce por guardar o sábado, não o guarda. O Senhor
o considera transgressor.
Mesmo em relações de negócios, não podemos, sem envolver
princípios, unir-nos com os que não são leais a Deus. O que um
sócio pensa ser proibido pela consciência, o outro permite. E isto,
não somente em questões religiosas, mas nas transações de negócios.
Um age por motivos egoístas, sem consideração para com a lei de
Deus ou a salvação da alma; e se o outro ama sinceramente a Deus
e a verdade, ou deve haver sacrifício de princípios, ou freqüentes e
penosas desinteligências.
Exigirá contínua luta o resistir à influência mundana e ao exem-
plo de seu associado profano. Ele tem grandes dificuldades a en-
frentar; pois colocou-se no terreno do inimigo. A única orientação
segura, é dar ouvidos à inspirada recomendação: “Não vos prendais
a um jugo desigual com os infiéis; por que, que sociedade tem a
justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?”
“Saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada
imundo, e Eu vos receberei.”
2 Coríntios 6:14, 17
.
Ir à escola no Sábado
Alguns dentre nosso povo têm mandado os filhos à escola no sá-
bado. Não eram obrigados a fazer isto, mas as autoridades escolares
objetaram ao recebimento das crianças a menos que freqüentassem
durante os seis dias. Em algumas dessas escolas, os alunos são ins-
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truídos, não somente nas matérias regulares de estudo, mas em fazer
várias espécies de trabalho; e os filhos de professos observadores dos
mandamentos têm sido mandados ali no sábado. Alguns pais têm
procurado justificar sua conduta citando as palavras de Cristo, que é
lícito fazer bem no dia de sábado. Mas o mesmo raciocínio poderia
demonstrar que os homens podiam trabalhar aos sábados, porque
precisam ganhar o pão para os filhos; e não há limite, nenhuma linha
divisória a mostrar o que deve ou não deve ser feito.