Página 344 - Testemunhos Seletos 2 (2008)

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Testemunhos Seletos 2
consciências e impelir os homens a reverenciar o falso sábado, os
povos de todos os demais países do mundo hão de ser induzidos a
imitar-lhe o exemplo. O nosso povo está longe de fazer quanto lhe
permitem os recursos que tem ao seu dispor, a fim de estender a
mensagem de advertência.
A última mensagem de misericórdia
O Senhor do Céu não enviará Seus juízos destinados a punir a
desobediência e transgressão, até que Seus atalaias tenham procla-
mado Suas advertências. Não encerrará o tempo da graça até que a
mensagem seja mais distintamente proclamada. A lei divina deve
ser engrandecida; seus reclamos, expostos em seu caráter legítimo e
sagrado, para que o povo seja induzido a decidir-se pró ou contra a
verdade. Contudo, a obra será abreviada em justiça. A mensagem
da justiça de Cristo há de soar desde uma até a outra extremidade
da Terra, a fim de preparar o caminho ao Senhor. Esta é a glória de
Deus com que será encerrada a mensagem do terceiro anjo.
Não há obra na Terra tão importante, tão sagrada e tão gloriosa,
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que tanto honre a Deus, como a obra do evangelho. A mensagem
apresentada para o presente tempo é a última mensagem de graça
a um mundo decaído. Os que têm o privilégio de ouvir e persistem
em recusar atender à sua advertência, rejeitam a última esperança de
salvação. Não haverá um segundo tempo de graça.
A palavra da verdade — “está escrito” — é o evangelho que
cumpre pregar. Diante dessa árvore da vida não foi postada nenhuma
espada inflamada. Todos os que quiserem, dela participarão livre-
mente. Não há poder que possa vedar a uma alma comer do seu
fruto. Todos podem dela comer e viver perpetuamente.
Nas mensagens de Deus, proclamadas pela igreja remanescente,
estão encerrados mistérios que os próprios anjos desejariam penetrar,
e que profetas e reis e homens justos de todos os tempos deseja-
ram compreender. Os profetas vaticinaram acerca destas coisas e
diligenciaram compreender o que haviam predito, mas não tiveram
esse privilégio. Anelaram ver o que estamos vendo e ouvir o que
ouvimos, mas não puderam. Sabê-lo-ão, porém, quando Cristo vier
segunda vez; quando, rodeado de uma multidão que ninguém po-