Carta de Roma
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nos tristeza. Recebei-o pois no Senhor com todo o gozo, e tende-o
em honra. Porque pela obra de Cristo chegou até bem próximo da
morte, não fazendo caso da vida para suprir para comigo a falta do
vosso serviço”.
Filipenses 2:28-30
.
Por Epafrodito, Paulo enviou aos crentes filipenses uma carta,
na qual lhes agradecia os donativos que lhe haviam enviado. De
todas as igrejas, a de Filipos tinha sido a mais liberal em suprir as
necessidades de Paulo. “E bem sabeis também vós, ó filipenses”,
disse o apóstolo em sua carta, “que, no princípio do evangelho,
quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo
com respeito a dar e a receber, senão vós somente. Porque também,
uma e outra vez, me mandastes o necessário a Tessalônica. Não
que procure dádivas, mas procuro o fruto que aumente para a vossa
conta. Mas bastante tenho recebido e tenho abundância; cheio estou,
depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado,
como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus”.
Filipenses 4:15-18
.
“Graça a vós e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor
Jesus Cristo. Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro
de vós, fazendo, sempre com alegria, oração por vós em todas as
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minhas súplicas, pela vossa cooperação no evangelho desde o pri-
meiro dia até agora. Tendo por certo isto mesmo; que Aquele que
em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo.
Como tenho por justo sentir isto de vós todos, porque vos retenho
em meu coração, pois todos vós fostes participantes da minha graça,
tanto nas minhas prisões como na minha defesa e confirmação do
evangelho. Porque Deus me é testemunha das saudades que de todos
vós tenho. [...] E peço isto: que a vossa caridade aumente mais e
mais em ciência e em todo o conhecimento. Para que aproveis as
coisas excelentes, para que sejais sinceros e sem escândalo algum
até ao dia de Cristo, cheios de frutos de justiça, que são por Jesus
Cristo, para glória e louvor de Deus”.
Filipenses 1:2-11
.
A graça de Deus sustinha Paulo em sua prisão, habilitando-o a
regozijar-se na tribulação. Com fé e segurança ele escreveu a seus
irmãos filipenses que sua prisão tinha redundado no progresso do
evangelho. “Quero, irmãos, que saibais”, escreveu, “que as coisas
que me aconteceram contribuíram para maior proveito do evangelho.
De maneira que as minhas prisões em Cristo foram manifestas por