Um fiel subpastor
            
            
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              provas; e, cooperando com Aquele que leva o maior fardo, participa
            
            
              das aflições deles, conforta-os em seus dissabores, farta-lhes a alma
            
            
              faminta e salva-lhes o coração para Deus. Nesta obra é o ministro
            
            
              assistido pelos anjos do Céu, sendo ele próprio instruído e iluminado
            
            
              na verdade que o torna sábio para a salvação.
            
            
              Em relação com as instruções que dá aos que ocupam posições
            
            
              de responsabilidade na igreja, o apóstolo esboça alguns princípios
            
            
              gerais que deveriam ser seguidos por todos que estivessem incluí-
            
            
              dos na comunhão da igreja. Os membros mais novos do rebanho
            
            
              eram exortados a seguir o exemplo dos mais velhos na prática da
            
            
              humildade cristã. “Semelhantemente vós, mancebos, sede sujeitos
            
            
              aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros, e revesti-vos de
            
            
              humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos hu-
            
            
              mildes. Humilhai-vos pois debaixo da potente mão de Deus, para
            
            
              que a seu tempo vos exalte; lançando sobre Ele toda a vossa ansie-
            
            
              dade, porque Ele tem cuidado de vós. Sede sóbrios; vigiai; porque
            
            
              o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão,
            
            
              buscando a quem possa tragar. Ao qual resisti firmes na fé”.
            
            
              1 Pedro
            
            
              5:5-9
            
            
              .
            
            
              Assim escreveu Pedro aos crentes num tempo de peculiar pro-
            
            
              vação para a igreja. Muitos tinham já experimentado a participação
            
            
              nos sofrimentos de Cristo, e logo a igreja devia passar por um pe-
            
            
              ríodo de terrível perseguição. Dentro de breves anos, muitos dos
            
            
              que tinham sido mestres e líderes na igreja deviam depor a vida
            
            
              pelo evangelho. Logo se levantariam lobos devoradores que não
            
            
              poupariam o rebanho. Mas nada disso devia desencorajar aqueles
            
            
              cujas esperanças estavam centralizadas em Cristo. Com palavras de
            
            
              encorajamento e ânimo, Pedro dirigiu o pensamento dos crentes das
            
            
              presentes provas e futuras cenas de sofrimento “para uma herança
            
            
              incorruptível, incontaminável e que se não pode murchar”.
            
            
              1 Pedro
            
            
              1:4
            
            
              . “E o Deus de toda graça”, orou ele com fervor, “que em Cristo
            
            
              Jesus vos chamou à Sua eterna glória, depois de haverdes padecido
            
            
              um pouco, Ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e for-
            
            
              talecerá. A Ele seja a glória e o poderio para todo o sempre. Amém”.
            
            
              1 Pedro 5:10, 11
            
            
              .
            
            
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