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A cura mental
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A quem temerei? O Senhor é a força da minha vida;
De quem me recearei?
Salmos 27:1.
“No dia da adversidade me esconderá no Seu pavilhão;
No oculto do Seu tabernáculo me esconderá. [...]
Pelo que oferecerei sacrifício de júbilo no Seu tabernáculo;
Cantarei, sim, cantarei louvores ao Senhor”.
Salmos 27:5, 6.
Um dos mais seguros impedimentos à restauração dos enfermos
é o concentrarem a atenção em si mesmos. Muitos inválidos acham
que todo o mundo lhes devia mostrar simpatia e dar auxílio, quando
o que eles precisam é desviar a atenção de si mesmos e pensar nos
outros, e deles cuidar.
Muitas vezes são solicitadas orações pelos aflitos, os tristes e
desanimados, e isso é correto. Devemos rogar que Deus derrame
luz na mente obscurecida, e conforte o coração magoado. Mas Deus
só atende às orações em favor dos que se colocam no rumo de
Suas bênçãos. Ao mesmo tempo que pedimos por esses aflitos,
devemos estimulá-los a se esforçar por ajudar aos que se acham
mais necessitados que eles. Dissipar-se-ão as trevas de seu próprio
coração enquanto buscam auxiliar a outros. Ao buscarmos confortar
nosso semelhante com o conforto com que nós mesmos somos
confortados, a bênção nos é devolvida.
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As boas ações são bênçãos duplas, beneficiando tanto o que pra-
tica como o que é objeto da bondade. A consciência de proceder bem
é um dos melhores medicamentos para corpos e mentes enfermos.
Quando a mente está livre e satisfeita por um sentimento de dever
cumprido e o prazer de proporcionar felicidade a outros, a animadora
influência traz vida nova a todo o ser.
Que o inválido, em lugar de exigir constantemente simpatia, pro-
cure comunicá-la a outros. Que o fardo de vossa própria fraqueza,
dor e aflição seja lançado sobre o compassivo Salvador. Abri o cora-
ção ao Seu amor, e deixai que este flua para os outros. Lembrai-vos
de que todos têm provações duras de suportar, tentações difíceis de
resistir, e está em vossas mãos fazer qualquer coisa para aliviar esses