Capítulo 28 — Fundamentos do lar
Aquele que deu Eva a Adão por companheira, operou Seu pri-
meiro milagre numa festa de casamento. Na sala festiva em que
amigos e parentes juntos se alegravam, Cristo começou Seu mi-
nistério público. Sancionou assim o matrimônio, reconhecendo-o
como instituição por Ele mesmo estabelecida. Ordenou que homens
e mulheres se unissem em santo matrimônio, para constituir famí-
lias cujos membros, coroados de honra, fossem reconhecidos como
membros da família celestial.
Cristo honrou a relação matrimonial tornando-a também símbolo
da união entre Ele e os remidos. Ele próprio é o esposo; a esposa é a
igreja, da qual diz: “Tu és toda formosa, amiga Minha, e em ti não
há mancha”.
Cânticos 4:7
.
Cristo “amou a igreja e a Si mesmo Se entregou por ela, para
a santificar, purificando-a, [...] para a apresentar a Si mesmo [...]
santa e irrepreensível. Assim devem os maridos amar a sua própria
mulher”.
Efésios 5:25-28
.
O vínculo da família é o mais íntimo, o mais terno e sagrado de
todos na Terra. Foi designado a ser uma bênção à humanidade. E
assim o é sempre que se entre para o pacto matrimonial inteligen-
temente, no temor de Deus, e tomando em devida consideração as
suas responsabilidades.
Os que pensam em casar-se devem tomar em conta qual será o
caráter e a influência do lar que vão fundar. Ao tornarem-se pais,
é-lhes confiado um santo legado. Deles depende em grande medida
o bem-estar dos filhos neste mundo e sua felicidade no mundo por
vir. Determinam, em grande extensão, a imagem física e a moral que
os pequeninos recebem. E da qualidade do lar depende a condição
da sociedade; o peso da influência de cada família concorrerá para
fazer subir ou descer o prato da balança.
A escolha do companheiro para a vida deve ser feita de molde a
melhor assegurar, aos pais e aos filhos, a felicidade física, mental e
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