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A Ciência do Bom Viver
Os anciãos apresentaram o caso a Jesus, insistindo nas palavras:
“É digno de que lhe concedas isso. Porque ama a nossa nação e ele
mesmo nos edificou a sinagoga”.
Lucas 7:4, 5
.
Mas, a caminho para a casa do centurião, Jesus recebe uma
mensagem do próprio oficial aflito: “Senhor, não Te incomodes,
porque não sou digno de que entres debaixo do meu telhado”.
Lucas
7:6
.
Todavia, o Salvador prossegue em Seu caminho, e o centurião
vai em pessoa para completar a mensagem, dizendo: “Nem ainda me
julguei digno de ir ter contigo; dize, porém, uma palavra, e o meu
criado sarará. Porque também eu sou homem sujeito à autoridade,
e tenho soldados sob o meu poder, e digo a este: Vai; e ele vai; e a
outro: Vem; e ele vem; e ao meu servo: Faze isto; e ele o faz”.
Lucas
7:7, 8
.
“Eu represento o poder de Roma, e meus soldados reconhecem
minha autoridade como suprema. Assim representas Tu o poder do
infinito Deus, e todas as coisas criadas obedecem à Tua palavra.
Podes ordenar à doença que se vá, e ela Te obedecerá. Fala somente
uma palavra, e meu servo estará curado.”
“Vai”, disse Cristo, “e como creste te seja feito. E, naquela
mesma hora, o seu criado sarou”.
Mateus 8:13
.
Os anciãos judaicos haviam recomendado o centurião a Cristo
por causa do favor mostrado a “nossa nação”. “É digno...”, disseram
eles, “porque [...] ele mesmo nos edificou a sinagoga”.
Lucas 7:4, 5
.
Mas o centurião disse de si mesmo: “Não sou digno”.
Lucas 7:6
. No
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entanto, ele não temeu pedir auxílio a Jesus. Não confiou ele em sua
bondade, mas na misericórdia do Salvador. Seu único argumento era
sua grande necessidade.
Da mesma maneira se pode aproximar de Cristo toda criatura
humana. “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas se-
gundo a Sua misericórdia, nos salvou”.
Tito 3:5
. Sentis que, por ser-
des pecador, não podeis esperar receber bênçãos de Deus? Lembrai-
vos de que Cristo veio ao mundo para salvar pecadores. Nada temos
que nos recomende a Deus; a alegação em que podemos insistir
agora e sempre é nossa condição de inteiro desamparo, que torna
uma necessidade Seu poder redentor. Renunciando a toda confiança
em nós mesmos, podemos olhar a cruz do Calvário, e dizer:“O preço
do resgate eu não o tenho, mas à Tua cruz prostrado me sustenho.”