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Auxílio na vida diária
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Os planos de Deus são os melhores
— Nossos planos nem
sempre são os planos de Deus. Ele pode ver que vale mais para
nós e para a Sua causa recusar nossas melhores intenções, como
fez no caso de Davi. Mas de uma coisa podemos estar certos: é de
que abençoará e empregará no avanço da Sua causa aqueles que
sinceramente se consagram à Sua glória, com tudo o que possuem.
Se vir que é melhor não atender os desejos, compensará a recusa
dando-lhes provas do Seu amor e confiando-lhes outro serviço.
Em Sua amorosa solicitude e interesse para conosco, Ele que
nos compreende melhor do que nós próprios, permite-nos, por vezes,
que procuremos egoistamente satisfazer nossa ambição. Não tolera
que omitamos os deveres domésticos, porém sagrados, que junto
de nós nos aguardam. Muitas vezes, estes deveres proporcionam a
educação essencial à nossa preparação para uma obra mais elevada.
Nossos planos são com freqüência frustrados, a fim de que sejam
cumpridos os planos de Deus a nosso respeito.
Nunca somos chamados a fazer um sacrifício real para Deus.
Pede que Lhe submetamos muitas coisas, mas fazendo-o não aban-
donamos senão o que nos impediria na marcha para o Céu. Mesmo
quando chamados a abandonar coisas boas em si mesmas, podemos
estar seguros de que Deus nos está assim preparando algum bem
maior.
Na vida futura, os mistérios que aqui nos inquietaram e desa-
pontaram serão esclarecidos. Veremos que as orações na aparência
desatendidas e as esperanças frustradas têm lugar entre as nossas
maiores bênçãos.
Devemos considerar como sagrado cada dever, ainda que hu-
milde, porque faz parte do serviço de Deus. Nossa oração de cada
dia devia ser: “Senhor, ajuda-me a fazer o melhor que possa. Ensina-
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me a fazer melhor trabalho. Dá-me energia e ânimo. Faze que eu
manifeste na minha vida o amoroso serviço do Salvador.”
Uma lição da vida de Moisés
— Considerai a experiência de
Moisés. A educação que recebera no Egito como neto do rei e futuro
herdeiro do trono era esmerada. Nada se omitiu do que se imaginava
poder fazê-lo um sábio, segundo a maneira pela qual os egípcios
entendiam a sabedoria. Recebeu a mais elevada educação civil e
militar. Sentia que estava perfeitamente preparado para a missão
de libertar da escravidão a Israel. Mas Deus julgou doutra maneira.