Em contato com os outros
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nhia daqueles que, por suas astúcias, poderiam debilitar o vosso
desejo de bem-fazer ou manchar a vossa consciência. Nada façais
entre os estranhos, na rua, nos carros, em casa, que tenha a menor
aparência de mal. Fazei cada dia alguma coisa para melhorar, em-
belezar e enobrecer a vida que Cristo resgatou com Seu próprio
sangue.
Agi sempre por princípio, nunca por impulso. Temperai a impe-
tuosidade da vossa natureza pela doçura e bondade. Evitai toda a
leviandade e frivolidade. Que nenhum vil gracejo escape de vossos
lábios. Nem sequer aos pensamentos permitais correr a rédeas soltas.
Devem ser dominados e conduzidos cativos à obediência de Cristo.
Que eles estejam ocupados em coisas santas. Então, pela graça de
Cristo, serão puros e verdadeiros.
Necessitamos de ter um constante sentimento do poder enobre-
cedor dos pensamentos puros. É nos bons pensamentos que reside
a única segurança para cada alma. O homem, “como imaginou na
sua alma, assim é”.
Provérbios 23:7
. A faculdade de se dominar
desenvolve-se pelo exercício. O que a princípio parecia difícil torna-
se fácil pela repetição constante, até que os retos pensamentos e
ações acabam por ser habituais. Se quisermos, podemos afastar-nos
de tudo o que é baixo e inferior, e elevar-nos para uma alta norma;
podemos ser respeitados pelos homens e amados por Deus.
Cultivai o hábito de falar bem do próximo. Detende-vos sobre
as boas qualidades daqueles com quem estais associados, e olhai o
menos possível para seus erros e fraquezas.
Quando sois tentados a queixar-vos do que alguém disse ou
fez, louvai alguma coisa na vida ou caráter dessa pessoa. Cultivai a
gratidão. Louvai a Deus pelo Seu admirável amor em dar a Cristo
para morrer por nós. Nada lucramos em pensar em nossas mágoas.
Deus convida-nos a meditar na Sua misericórdia e no Seu amor
incomparável, a fim de que sejamos inspirados com o louvor.
Os trabalhadores ativos não têm tempo de se ocupar com as
faltas do próximo. As faltas e fraquezas dos outros não fornecem
alimento para a vossa vida. A maledicência é uma dupla maldição,
que recai mais pesadamente sobre quem fala do que sobre quem
ouve. Quem espalha as sementes da dissensão e discórdia colhe em
sua própria alma os frutos mortais. O próprio ato de olhar para o
mal nos outros desenvolve o mal em quem olha. Detendo-nos sobre