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A Ciência do Bom Viver
manifestais o caráter de Cristo. Ajudai os que erraram, contando as
vossas experiências. Mostrai-lhes como, quando cometestes graves
erros, a paciência, bondade e auxílio de vossos companheiros de
trabalho vos deram coragem e esperança.
Até ao Juízo, ignorareis a influência de uma conduta bondosa e
prudente para com os incoerentes, desarrazoados e indignos. Quando
deparamos com a ingratidão e traição daqueles em quem deposita-
mos uma confiança sagrada, somos tentados a mostrar nosso ressen-
timento e indignação. É isso que o culpado espera e para que está
preparado. Mas a bondosa paciência toma-o de surpresa, e muitas
vezes desperta seus melhores impulsos, e faz-lhes nascer o desejo
de uma vida mais nobre.
“Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma
ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de
mansidão, olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado.
Levai as cargas uns dos outros e assim cumprireis a lei de Cristo”.
Gálatas 6:1, 2
.
Todos os que professam ser filhos de Deus devem ter sempre
em mente que, em suas atividades, são missionários colocados em
contato com os mais variados tipos de pessoas. Há corteses e rudes,
humildes e orgulhosas, religiosas e céticas, confiantes e desconfia-
das, liberais e avarentas, puras e corruptas, instruídas e ignorantes,
ricas e pobres. Essas diferentes pessoas não podem ser tratadas da
mesma maneira; todas porém carecem de bondade e simpatia. Pelo
mútuo contato, nosso espírito deveria tornar-se delicado e refinado.
Dependemos uns dos outros, e estamos intimamente unidos pelos
laços da fraternidade humana. É pelas relações sociais que a religião
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cristã entra em contato com o mundo. Cada homem ou mulher que
recebeu a iluminação divina deve derramar luz na senda tenebrosa
dos que não conhecem o melhor caminho. A influência social, san-
tificada pelo Espírito de Cristo, deve desenvolver-se na condução
de almas para o Salvador. Cristo não deve ser escondido no coração
como um tesouro cobiçado, sagrado e doce, fruído exclusivamente
pelo possuidor. Devemos ter Cristo em nós como uma fonte de água,
que corre para a vida eterna, refrescando a todos os que entram em
contato conosco.
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