Capítulo 6 — A cooperação do divino com o
humano
No ministério da cura, o médico tem de ser um cooperador de
Cristo.
O Salvador assistia tanto à alma como ao corpo. O evangelho por
Ele pregado era uma mensagem de vida espiritual e de restauração
física. O libertamento do pecado e a cura da doença estavam ligados
entre si. O mesmo ministério é confiado ao médico cristão. Ele
deve se unir a Cristo no aliviar tanto as necessidades físicas como
as espirituais de seus semelhantes. Cumpre-lhe ser para o enfermo
um mensageiro de misericórdia, levando-lhe um remédio ao corpo
doente e à alma enferma de pecado.
Cristo é a verdadeira cabeça da profissão médica. O Médico-
chefe acha-Se ao lado de todo clínico que trabalha para aliviar
os sofrimentos humanos. Ao mesmo tempo que emprega remédios
naturais para a doença física, o médico deve encaminhar seus doentes
Àquele que pode aliviar tanto os males da alma como os do corpo.
Aquilo que os médicos só podem ajudar a fazer é realizado por
Cristo. Eles se esforçam por auxiliar a operação da natureza na cura;
quem cura é o próprio Cristo. O médico busca conservar a vida;
Jesus a comunica.
A fonte da cura
— Em Seus milagres, o Salvador revela o poder
que está continuamente operando em favor do homem, para manter
e curar. Por intermédio de agentes naturais, Deus está operando
dia a dia, hora a hora, momento a momento, para nos conservar
em vida, construir e restaurar-nos. Quando qualquer parte do corpo
sofre um dano, principia imediatamente um processo de cura; os
agentes da natureza põem-se em operação para restaurar a saúde.
Mas o poder que opera por intermédio seu é o poder de Deus. Todo
poder comunicador de vida tem nEle sua origem. Quando alguém
se restabelece de uma enfermidade, é Deus que o restaura.
Doença, sofrimento e morte são obra de um poder antagônico.
Satanás é o destruidor; Deus, o restaurador.
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