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Auxílio aos tentados
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Quando uma pessoa em falta se torna consciente de seu erro,
cuidai em não lhe destruir o respeito de si mesma. Não a desa-
nimeis pela indiferença ou a desconfiança. Não digais: “Antes de
lhe dar minha confiança, quero esperar para ver se ela persevera.”
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Freqüentemente essa mesma desconfiança faz com que o tentado
tropece.
Devemos esforçar-nos por compreender as fraquezas dos outros.
Pouco sabemos nós das provas de coração daqueles que têm estado
ligados em cadeias de trevas, a quem falta resolução e poder moral.
Por demais lastimável é a condição daquele que sofre ao peso do
remorso; é como uma pessoa aturdida, cambaleante, a afundar-se no
pó. Não pode ver nada com clareza. A mente se acha obscurecida,
não sabe que passo há de dar. Muita pobre alma é mal compreendida,
mal apreciada, cheia de aflição e de angústia — uma ovelha desgar-
rada, perdida. Não pode encontrar a Deus, e experimenta todavia
intenso anseio de perdão e de paz.
Oh, não deixeis escapar nenhuma palavra que vá causar dor mais
profunda ainda! À alma cansada de uma vida de pecado, mas não
sabendo onde encontrar alívio, apresentai o compassivo Salvador.
Tomai-a pela mão, erguei-a, dirigi-lhe palavras de ânimo e esperança.
Ajudai-a a segurar a mão do Salvador.
Desanimamos muito facilmente com os que não correspondem
imediatamente aos nossos esforços. Nunca devemos deixar de traba-
lhar por uma pessoa enquanto houver um raio de esperança. Os seres
humanos custaram a nosso Redentor demasiado caro para serem
levianamente abandonados ao poder do tentador.
Necessitamos colocar-nos a nós mesmos no lugar dos tentados.
Considerai o poder da hereditariedade, a influência das más com-
panhias e do ambiente, a força dos maus hábitos. Podemos nós
admirar-nos de que, sob tais influências, muitos se degradem? Pode-
mos admirar que sejam tardios em corresponder aos nossos esforços
pelo seu reerguimento?
Muitas vezes, quando conquistados para o evangelho, aqueles
que se afiguravam vulgares e não promissores, achar-se-ão entre
os mais leais de seus adeptos e defensores. Não estão inteiramente
corrompidos. Sob um desagradável exterior, há impulsos bons que
podem ser atraídos. Sem a mão ajudadora, muitos há que nunca
se haveriam de restabelecer, mas mediante esforço paciente e per-