Página 55 - Caminho a Cristo

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O prazer de testemunhar
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para servir”.
Mateus 20:28
. Esse era o único e grande objetivo de
Sua vida. Tudo o mais eram secundário e menos importante. Sua
comida e Sua bebida eram fazer a vontade de Deus e terminar Sua
obra. A satisfação do próprio eu e o interesse em Si mesmo não
faziam parte dos Seus objetivos.
Assim também, os participantes da graça de Cristo estarão pron-
tos para qualquer sacrifício, para que outros por quem Ele morreu
possam receber esse dom celestial. Eles farão tudo o que puderem
para transformar o mundo num lugar melhor para que nele todos
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possam viver. Esse espírito é o legítimo resultado de um coração
verdadeiramente convertido. Tão logo uma pessoa aceita a Cristo,
em seu coração nasce um desejo de apresentar aos outros o preci-
oso amigo que encontrou em Jesus Cristo; a verdade salvadora e
santificadora não pode ficar escondida em seu coração. Se estiver-
mos revestidos da justiça de Cristo e cheios da alegria que o Seu
Espírito produz, será impossível nos contermos. Se já provamos e
vimos que o Senhor é bom, teremos alguma coisa a dizer. Como
Felipe, ao encontrarmos o Salvador, convidaremos outros para a Sua
presença. Procuraremos apresentar-lhes os atrativos de Cristo e as
realidades do mundo por vir, as quais ninguém ainda viu. Haverá um
intenso desejo de seguir pelo caminho que Jesus andou. Haverá um
fervoroso anseio de que aqueles ao nosso redor possam contemplar
“o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”.
João 1:29
.
O esforço para levar bênçãos aos outros redundará em bênçãos
sobre nós mesmos. Esse foi o propósito de Deus ao dar-nos uma
parte para ser desempenhada no plano da redenção. Ele concedeu
ao ser humano o privilégio de tornar-se participante da natureza
divina e de compartilhar as bênçãos com seus semelhantes. Essa é a
honra mais elevada e a maior das alegrias que Deus pode conceder
ao ser humano. Os que se tornam, desse modo, participantes de
manifestações de amor são levados para mais perto de seu Criador.
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Deus poderia ter confiado aos anjos celestiais a mensagem do
evangelho e todo o trabalho de ministrar amor. Poderia ter empre-
gado outros meios para cumprir Seu propósito. Mas, em Seu infinito
amor, Ele preferiu tornar-nos cooperadores Seus, juntamente com
Cristo e os anjos, para que pudéssemos partilhar das bênçãos, da
alegria e do enlevo espiritual que resultam desse ministério altruísta.