Alegria no Senhor
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alguma dificuldade que, embora pequena, não permita que vejam
as muitas coisas pelas quais devem ser gratas. As dificuldades que
encontram, em vez de levar-lhes a Deus, sua única fonte de auxílio,
os separam dEle, pois provocam inquietação e queixas.
Acaso nos faz bem ser assim, incrédulos? Por que deveríamos ser
ingratos e desconfiados? Jesus Cristo é nosso amigo; o Céu inteiro
está interessado em nosso bem-estar. Não devemos permitir que
as perplexidades e preocupações da vida diária nos obscureçam a
mente e nos fechem o semblante. Se assim fizermos, teremos sempre
alguma coisa a incomodar-nos e estressar-nos. Não devemos dar
lugar à ansiedade, que nos deixa tristes e sem energia, e em nada
nos ajuda a enfrentar as provações.
Talvez seus negócios lhe causem preocupações e suas perspecti-
vas sejam cada vez mais negativas. Pode ser que você esteja à beira
da falência. Não desanime; entregue a Deus suas preocupações e
permaneça calmo e animado. Ore pedindo sabedoria para adminis-
trar seus negócios de maneira prudente e, assim, evitar o prejuízo
e o desastre. Faça tudo o que estiver ao seu alcance para produzir
resultados favoráveis. Jesus promete Seu auxílio, mas não dispensa
nossos esforços. Quando houver feito o melhor possível — e depois
de entregar suas preocupações a Deus — aceite, de bom grado, os
resultados.
Não é da vontade de Deus que Seu povo ande curvado pelo peso
das preocupações. Apesar disso, o Senhor não nos engana. Ele não
nos diz: “Não tenha medo, pois não existe perigo algum em seu
caminho.” Ele sabe que há provações e perigos, e é sincero conosco.
Não propõe tirar Seu povo de um mundo de pecado e maldade,
mas indica-lhe um refúgio infalível. Sua oração pelos discípulos foi:
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“Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal”.
João 17:15
. “No mundo”, diz Ele, “passais por aflições; mas tende
bom ânimo; Eu venci o mundo”.
João 16:33
.
No Sermão do Monte, Cristo ensinou a Seus discípulos lições
preciosas acerca da necessidade de confiar em Deus. Essas lições
foram dadas para animar os filhos de Deus através de todos os sécu-
los, chegando até os dias atuais repletas de orientações e conforto. O
Salvador apontou aos Seus seguidores as aves do céu, entoando seus
gorjeios de louvor, totalmente alheias às preocupações, pois “não
semeiam, não colhem”. E o grande Pai supre suas necessidades. O