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O Desejado de Todas as Nações
disse Jesus, “Eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se
pedirdes alguma coisa em Meu nome, Eu o farei”.
João 14:13, 14
.
“Em Meu nome” ordenou Jesus aos discípulos que orassem. No
nome de Cristo Seus seguidores devem subsistir diante de Deus.
Graças ao valor do sacrifício feito por eles, são estimados aos olhos
do Senhor. Em virtude da imputada justiça de Cristo, são reputados
preciosos. Por amor de Cristo o Senhor perdoa aos que O temem.
Não vê neles a vileza do pecador. Neles reconhece a semelhança de
Seu Filho, em quem eles crêem.
O Senhor fica decepcionado quando Seu povo se estima como de
pouco valor. Deseja que Sua escolhida herança se avalie segundo o
preço que Ele lhe deu. Deus a queria, do contrário não enviaria Seu
Filho em tão dispendiosa missão de a redimir. Tem para eles uma
utilidade, e agrada-Se muito quando Lhe fazem os maiores pedidos,
a fim de que Lhe glorifiquem o nome. Podem esperar grandes coisas,
se têm fé em Suas promessas.
Mas orar em nome de Cristo significa muito. Quer dizer que
havemos de aceitar-Lhe o caráter, manifestar-Lhe o espírito e fazer
Suas obras. A promessa do Salvador é dada sob condição. “Se Me
amardes”, diz, “guardareis os Meus mandamentos”.
João 14:15
. Ele
salva os homens, não em pecado, mas do pecado; e os que O amam
manifestarão seu amor pela obediência.
Toda a verdadeira obediência vem do coração. Deste procedia
também a de Cristo. E se consentirmos, Ele por tal forma Se identi-
ficará com os nossos pensamentos e ideais, dirigirá nosso coração e
espírito em tanta conformidade com o Seu querer, que, obedecendo-
Lhe, não estaremos senão seguindo nossos próprios impulsos. A
vontade, refinada, santificada, encontrará seu mais elevado deleite
em fazer o Seu serviço. Quando conhecermos a Deus como nos
é dado o privilégio de O conhecer, nossa vida será de contínua
obediência. Mediante o apreço do caráter de Cristo, por meio da
comunhão com Deus, o pecado se nos tornará aborrecível.
Como Cristo viveu a lei na humanidade, assim podemos fazer,
se nos apegarmos ao Forte em busca de força. Mas não devemos
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pôr a responsabilidade de nosso dever sobre outros, e esperar que
eles nos digam o que fazer. Não podemos depender da humanidade
quanto a conselhos. O Senhor nos ensinará nosso dever com tanta
boa vontade como o faz a qualquer outro. Se a Ele nos achegarmos