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A ciência e a Bíblia
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dou, e logo tudo apareceu.”
Salmos 33:9
. Para Aquele que assim
poderia evocar à existência inumeráveis mundos, quanto tempo seria
necessário para fazer surgir a Terra do caos? Deveríamos, a fim de
dar explicação às Suas obras, fazer violência à Sua palavra?
É verdade que vestígios encontrados na terra testificam da exis-
tência do homem, animais e plantas muito maiores do que os que
hoje se conhecem. Tais são considerados como a prova da existência
da vida vegetal e animal anterior ao tempo referido no relato mo-
saico. Mas com referência a estas coisas a história bíblica fornece
ampla explicação. Antes do dilúvio o desenvolvimento da vida vege-
tal e animal era superior ao que desde então se conhece. Por ocasião
do dilúvio fragmentou-se a superfície da Terra, notáveis mudanças
ocorreram, e na remodelação da crosta terrestre foram preservadas
muitas evidências da vida previamente existente. As vastas florestas
sepultadas na terra no tempo do dilúvio, e desde então transfor-
madas em carvão, formam os extensos territórios carboníferos, e
fazem o suprimento de óleos que servem ao nosso conforto e como-
didade hoje. Estas coisas, ao serem trazidas à luz, são testemunhas a
testificarem silenciosamente da verdade da Palavra de Deus.
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Em afinidade com a teoria relativa à evolução da Terra, há aquela
que atribui a evolução do homem, a coroa gloriosa da criação, a uma
linha ascendente de germes, moluscos e quadrúpedes.
Considerando as oportunidades do homem para a pesquisa, bem
como quão breve é a sua vida, limitada sua esfera de ação, restrita
sua visão, freqüentes e grandes seus erros nas conclusões especi-
almente relativas aos fatos julgados anteriores à história bíblica;
considerando quantas vezes as supostas deduções da ciência são
revistas ou rejeitadas, bem como com que prontidão os admitidos
períodos de desenvolvimento da Terra são de tempos em tempos
aumentados ou diminuídos em milhões de anos, e como as teorias
sustentadas por diferentes cientistas se acham em conflito entre si —
deveremos nós, para ter o privilégio de delinear nossa descendência
pelos germes, moluscos e macacos, consentir em rejeitar a declara-
ção da Escritura Sagrada, tão grandiosa em sua simplicidade: “Criou
Deus o homem à Sua imagem; à imagem de Deus o criou”?
Gênesis
1:27
. Deveremos rejeitar aquele relato genealógico — mais nobre
do que qualquer que zelosamente se conserve nas cortes reais: “Sete
de Adão, e Adão de Deus”?
Lucas 3:38
.