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A ciência e a Bíblia
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fraqueza. Compreenderá que existem profundidades e alturas que
não poderá atingir, segredos que não poderá penetrar, e vastos cam-
pos de verdades jazendo diante de si, não penetrados. Dispor-se-á a
dizer com Newton: “Pareço-me com a criança na praia, procurando
seixos e conchas, enquanto o grande oceano da verdade jaz por
descobrir diante de mim.”
[134]
Os mais profundos estudantes da ciência são constrangidos a
reconhecer na Natureza a operação de um poder infinito. Ora, para
a razão humana, destituída de auxílio, o ensino da Natureza não
poderá deixar de ser senão contraditório e enganador. Unicamente à
luz da revelação poderá ele ser interpretado corretamente. “Pela fé
entendemos.”
Hebreus 11:3
.
“No princípio ... Deus.”
Gênesis 1:1
. Aqui somente poderá o
espírito, em suas ávidas interrogações, encontrar repouso, voando
como a pomba para a arca. Acima, abaixo, além — habita o Amor
infinito, criando todas as coisas para cumprirem “o desejo da Sua
bondade”.
2 Tessalonicenses 1:11
.
“As suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o
Seu eterno poder como a Sua divindade,... se vêem pelas coisas que
estão criadas.”
Romanos 1:20
. Mas o seu testemunho poderá ser
compreendido apenas mediante o auxílio do Mestre divino. “Qual
dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem,
que nele está? assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão
o Espírito de Deus.”
1 Coríntios 2:11
.
“Quando vier aquele Espírito de verdade, Ele vos guiará em
toda a verdade.”
João 16:13
. Exclusivamente pelo auxílio daquele
Espírito que no princípio “Se movia sobre a face das águas”, pelo
auxílio daquela Palavra pela qual “todas as coisas foram feitas”, e
daquela “luz verdadeira que alumia a todo o homem que vem ao
mundo”, pode o testemunho da ciência ser corretamente interpretado.
Apenas sob sua orientação se podem discernir suas mais profundas
verdades.
Unicamente sob a direção do Onisciente, habilitar-nos-emos a
meditar segundo os Seus pensamentos, no estudo de Suas obras.
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