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Poesias e cânticos
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“Ou entraste tu até aos tesouros da neve,
E viste os tesouros da saraiva?...
Onde está o caminho em que se reparte a luz,
E se espalha o vento oriental sobre a terra?
Quem abriu para a inundação um leito,
E um caminho para o relâmpago dos trovões;
Para chover sobre a terra, onde não há ninguém,
E no deserto, em que não há gente;
Para fartar a terra deserta e assolada,
E para fazer crescer os renovos da erva?”
“Ou poderás tu ajuntar as delícias das sete estrelas,
Ou soltar os atilhos do Órion?
Ou produzir as constelações a seu tempo,
E guiar a Ursa com seus filhos?”
Jó 38:4-27; 38:31, 32.
Pela beleza de expressão leia também a descrição da Primavera,
nos Cantares de Salomão:
“Eis que passou o inverno;
A chuva cessou, e se foi;
Aparecem as flores na terra,
O tempo de cantar chega,
E a voz da rola ouve-se em nossa terra;
A figueira já deu os seus figuinhos,
E as vides em flor
Exalam o seu aroma;
Levanta-te, amiga minha, formosa minha, e vem.”
Cantares 2:11-13.
E nada inferior em beleza é a profecia involuntária de Balaão
para abençoar a Israel:
“De Arã me mandou trazer Balaque,
Rei dos moabitas, das montanhas do Oriente,
Dizendo: Vem, amaldiçoa-me a Jacó;