Página 15 - Educa

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Fonte e objetivo da verdadeira educação
11
12:13
) e de cuja boca “vem o conhecimento e o entendimento”.
Provérbios 2:6
.
Todo o saber e desenvolvimento real têm sua fonte no conheci-
mento de Deus. Para onde quer que nos volvamos, seja para o mundo
físico, intelectual ou espiritual; no que quer que contemplemos, afora
a mancha do pecado, revela-se este conhecimento. Qualquer que seja
o ramo de investigação a que procedamos com um sincero propósito
de chegar à verdade, somos postos em contato com a Inteligência
invisível e poderosa que opera em tudo e através de tudo. A mente
humana é colocada em comunhão com a mente divina, o finito com
o Infinito. O efeito de tal comunhão sobre o corpo, o espírito e a
alma, está além de toda estimativa.
Encontra-se nesta comunhão a mais elevada educação. É o pró-
prio método de Deus para o desenvolvimento. “Une-te, pois, a Ele”
(
Jó 22:21
), é Sua mensagem à humanidade. O método esboçado
nestas palavras foi o seguido na educação do pai de nossa raça. Era
assim que Deus instruía a Adão quando se achava no santo Éden, na
glória de sua varonilidade impecável.
A fim de compreendermos o que se acha envolvido na obra da
educação, necessitamos considerar tanto a natureza do homem como
o propósito de Deus ao criá-lo. Precisamos também considerar a
mudança na condição do homem em virtude da entrada do conheci-
mento do mal, e o plano de Deus para ainda cumprir Seu glorioso
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propósito na educação da raça humana.
Quando Adão saiu das mãos do Criador, trazia ele em sua na-
tureza física, intelectual e espiritual, a semelhança de seu Criador.
“Deus criou o homem a Sua imagem” (
Gênesis 1:27
), e era Seu
intento que quanto mais o homem vivesse tanto mais plenamente
revelasse esta imagem, refletindo mais completamente a glória do
Criador. Todas as suas faculdades eram passíveis de desenvolvi-
mento; sua capacidade e vigor deveriam aumentar continuamente.
Vasto era o alvo oferecido a seu exercício, e glorioso o campo aberto
à sua pesquisa. Os mistérios do universo visível — “as maravilhas
dAquele que é perfeito nos conhecimentos” (
Jó 37:16
) convidavam
o homem ao estudo. Aquela comunhão com Seu criador, face a face
e toda íntima, era o seu alto privilégio. Houvesse ele permanecido
fiel a Deus, e tudo isto teria sido seu para sempre. Através dos sé-
culos infindáveis, teria ele continuado a obter novos tesouros de