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Educação
revelado que, não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam
estas coisas que agora vos foram anunciadas;... para as quais coisas
os anjos desejam bem atentar”.
1 Pedro 1:10-12
.
A nós, que nos achamos nas vésperas do seu cumprimento,
de quão profunda importância, de quão vívido interesse, são estes
delineamentos de coisas vindouras — fatos pelos quais, desde que
nossos primeiros pais se retiraram do Éden, têm os filhos de Deus
vigiado e esperado, ansiado e orado!
Nesta época, anterior à grande crise final, assim como foi antes
da primeira destruição do mundo, acham-se os homens absortos
nos prazeres e satisfação dos sentidos. Embebidos com o visível e
transitório, perderam de vista o invisível e eterno. Estão sacrificando
riquezas imperecíveis pelas coisas que perecem com o uso. Sua
mente precisa ser erguida, e alargada a sua visão acerca da vida.
Precisam levantar-se da letargia de sonhos mundanos.
Pelo levantamento e queda de nações, como se acha explicado
nas páginas das Escrituras Sagradas, necessitam aprender quão sem
valor são a simples aparência e a glória do mundo. Babilônia, com
todo o seu poder e magnificência, quais desde então o mundo não
mais viu — poder e magnificência que ao povo daquela época pa-
reciam estáveis e duradouros — quão completamente passou ela!
Como a “flor da erva”, ela pereceu. Assim perece tudo que não tem a
Deus como seu fundamento. Apenas o que se liga ao Seu propósito
e exprime Seu caráter, permanecerá. Seus princípios são as únicas
coisas firmes que o mundo conhece.
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São estas grandes verdades que velhos e jovens necessitam apren-
der. Precisamos estudar a realização dos propósitos de Deus na
história das nações e na revelação de coisas vindouras, para que
possamos estimar em seu verdadeiro valor as coisas visíveis e as
invisíveis; para que possamos aprender qual é o verdadeiro objetivo
da vida; para que, encarando as coisas temporais à luz da eternidade,
possamos delas fazer o mais verdadeiro e nobre uso. Destarte, apren-
dendo aqui os princípios de Seu reino e tornando-nos Seus súditos
e cidadãos, poderemos, por ocasião de Sua vinda, estar preparados
para entrar com Ele na posse desse reino.
O dia está às portas. Para a lição a ser aprendida, para a obra a
ser feita, para a transformação do caráter a realizar-se, o tempo que
resta não é senão um brevíssimo lapso.