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Educação
Ele deixa bem esclarecido que o nosso pedido deve estar de
acordo com a vontade de Deus; devemos pedir as coisas que Ele
prometeu, e o que quer que recebamos deve ser empregado no fazer
a Sua vontade. Satisfeitas as condições, a promessa é certa.
Podemos pedir o perdão do pecado, o Espírito Santo, um tempe-
ramento cristão, sabedoria e força para fazer Sua obra, ou qualquer
dom que Ele haja prometido; então devemos crer que recebemos, e
agradecer a Deus por havermos recebido.
Não precisamos esperar por qualquer evidência exterior da bên-
ção. O dom acha-se na promessa. Podemos empenhar-nos em nosso
trabalho certos de que o que Deus prometeu Ele pode realizar, e de
que o dom, que nós já possuímos, se efetivará quando dele mais
necessitarmos.
Viver assim pela Palavra de Deus significa a entrega a Ele de
toda a nossa vida. Ter-se-á um contínuo senso de necessidade e
dependência, uma atração do coração a Deus. A oração é uma neces-
sidade, pois é a vida da alma. A oração particular e em público tem
o seu lugar; é, porém, a comunhão secreta com Deus que sustenta a
vida da alma.
Foi no monte, com Deus, que Moisés contemplou o modelo
daquela construção maravilhosa que devia ser a morada de Sua
glória. É no monte, com Deus — o lugar secreto da comunhão
com Ele — que devemos contemplar Seu glorioso ideal para com a
humanidade. Destarte habilitar-nos-emos a moldar de tal maneira
a formação de nosso caráter que se possa cumprir para nós esta
promessa: “Neles habitarei, e entre eles andarei; e Eu serei o seu
Deus, e eles serão o Meu povo.”
2 Coríntios 6:16
.
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Era nas horas de oração solitária que Jesus, em Sua vida terrestre,
recebia sabedoria e poder. Sigam os jovens o Seu exemplo, procu-
rando, na aurora e ao crepúsculo, uns momentos tranqüilos para a
comunhão com seu Pai celestial. E durante o dia todo levantem eles
o coração a Deus. A cada passo em nosso caminho, diz Ele: “Eu, o
Senhor teu Deus, te tomo pela mão direita. ... Não temas, que Eu
te ajudo.”
Isaías 41:13
. Aprendessem nossos filhos estas lições na
manhã de seus anos, e que vigor e poder, que alegria e doçura lhes
penetrariam a vida!
Tais são lições que apenas aquele que as aprendeu por si mesmo
poderá ensinar. O fato de que o ensino das Escrituras não tem maior