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A ciência do bem e do mal
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próprio ar que ele respirava, tudo apresentava a triste lição da ciência
do mal.
Entretanto o homem não ficou abandonado aos resultados do mal
que havia escolhido. Na sentença pronunciada sobre Satanás era já
sugerida uma redenção. “Porei inimizade entre ti e a mulher”, disse
Deus, “e entre a tua semente e a sua semente. Esta te ferirá a cabeça,
e tu lhe ferirás o calcanhar.”
Gênesis 3:15
. Esta sentença proferida
aos ouvidos de nossos primeiros pais, era-lhes uma promessa. Antes
de ouvirem acerca dos espinhos e cardos, de trabalhos e tristezas que
deveriam ser o seu quinhão, ou do pó a que deveriam voltar, ouviram
palavras que não poderiam deixar de lhes dar esperança. Tudo que
se havia perdido, rendendo-se a Satanás, poderia ser recuperado por
meio de Cristo.
O mesmo nos é sugerido também pela Natureza. Apesar de
maculada pelo pecado, ela fala não somente da criação mas também
da redenção. Posto que a terra testifique da maldição, com sinais
evidentes de decadência, é ainda rica e bela nos indícios de um
poder que confere vida. As árvores lançam suas folhas apenas para
se vestirem de folhagem mais vicejante; as flores morrem, para
brotar com nova beleza; e em cada manifestação do poder criador
existe a segurança de que podemos de novo ser criados em “justiça
e santidade”.
Efésios 4:24
. Assim as próprias coisas e operações da
Natureza que tão vividamente nos trazem ao espírito nossa grande
perda, tornam-se mensageiros da esperança.
Até onde se estenda o mal, é ouvida a voz de nosso Pai, orde-
nando a Seus filhos que vejam nos resultados daquele a natureza
do pecado, admoestando-os a esquecer o mal, e convidando-os a
receber o bem.
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