Página 104 - Evangelismo (2007)

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Evangelismo
pode se interessar por esforços medíocres. Os ministros designados
por Deus hão de achar necessário envidar esforços extraordinários
para atrair a atenção das multidões. E quando conseguem reunir
grande número de pessoas, têm de apresentar mensagens de caráter
tão fora da ordem comum que o povo fique desperto e advertido.
Têm de fazer uso de todos os meios que possam ser planejados
para fazer com que a verdade sobressaia clara e distintamente. —
Obreiros Evangélicos, 345, 346 (1909)
.
Formai planos novos e incomuns
— Cada obreiro na vinha do
Senhor deve estudar, planejar, idear métodos, a fim de alcançar o
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povo onde está. Devemos fazer algo fora do curso comum das coisas.
Temos que prender a atenção. Temos de ser intensamente fervorosos.
Estamos às vésperas de tempos de luta e de perplexidades, os quais
nem foram ainda imaginados. —
Carta 20, 1893
.
Cristo usou vários métodos
—Dos métodos de trabalho usados
por Cristo podemos aprender muitas preciosas lições. Ele não seguiu
apenas a um método; de várias maneiras procurou atrair a atenção
das multidões. E então proclamou-lhes as verdades do evangelho. —
The Review and Herald, 17 de Janeiro de 1907
.
A simples sinceridade atraiu multidões
— Suas mensagens
de misericórdia variavam, a fim de ajustar-se ao Seu auditório. Sa-
bia “dizer a seu tempo uma boa palavra ao que está cansado”; pois
nos lábios Lhe era derramada graça, a fim de que transmitisse aos
homens, pela mais atrativa maneira, os tesouros da verdade. Pos-
suía tato para Se aproximar do espírito mais cheio de preconceitos,
surpreendendo-o com ilustrações que lhe prendiam a atenção. Por
intermédio da imaginação, chegava-lhes à alma. Suas ilustrações
eram tiradas das coisas da vida diária, e, conquanto simples, encer-
ravam admirável profundeza de sentido. As aves do céu, os lírios
do campo, a semente, o pastor e as ovelhas — com essas coisas
ilustrava Cristo a verdade imortal; e sempre, posteriormente, quando
Seus ouvintes viam estas coisas da Natureza, elas Lhe evocavam as
palavras. As ilustrações de Cristo repetiam-Lhe continuamente as
lições.
Cristo nunca lisonjeava os homens. Não dizia o que lhes fosse
exaltar as fantasias e imaginações, nem os louvava pelas inven-
ções inteligentes; mas pensadores profundos, livres de preconceito,
recebiam-Lhe os ensinos, e verificavam que estes lhes punham à