Página 173 - Evangelismo (2007)

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A mensagem e sua apresentação
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se produza em mente alguma a impressão de que sois oradores vul-
gares e superficiais. Suprimi de vossos sermões os contos fabulosos.
Pregai a Palavra. Se houvésseis constantemente pregado a Palavra,
teríeis maior colheita para o Mestre. Pouca compreensão tendes da
grande necessidade e anelo da alma. Alguns estão lutando com a
dúvida, quase em desespero, quase sem esperança. ...
Deus é ofendido quando Seus representantes se rebaixam ao uso
de palavras triviais e frívolas. A causa da verdade é desonrada. Os
homens julgam todo o ministério pela pessoa a quem escutam, e os
inimigos da verdade tirarão o maior proveito de seus erros. —
Carta
61, 1896
.
Famintos do pão da vida
— Guardai as vossas histórias para
vós mesmos. As pessoas não têm por elas fome espiritual, mas
querem o pão da vida, a palavra viva que permanece para sempre.
Que tem a palha com o trigo? —
Carta 61, 1896
.
O peso da convicção perdido por vulgaridades
— Depois de
haver sido feito bom trabalho, as pessoas que foram despertas para
o reconhecimento do pecado, devem ser ensinadas a apegarem-se
ao braço do Senhor. Mas se as boas impressões causadas não são
seguidas de esforços sinceros e ardentes, nenhum bem permanente
é realizado. Poderia o resultado ser muito diferente, se um desejo
de divertimento não desviasse a mente da contemplação de coisas
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sérias. ...
Não deve o divertimento ser entretecido com a instrução das
Escrituras. Ao ser feito isso, os ouvintes, divertidos com alguma
vulgar tolice, perdem o peso da convicção. Passa a oportunidade, e
ninguém é atraído pelas cordas de amor do Salvador. —
Manuscrito
83, 1901
.
Evitai as expressões vulgares e comuns
— As mensagens da
verdade devem ser mantidas inteiramente isentas de palavras vulga-
res e comuns de expediente humano. Far-se-ão, assim, impressões
convincentes nos corações. Não acalentem os nossos ministros a
idéia de que devam apresentar alguma coisa nova e estranha, nem
que as expressões vulgares e comuns lhes darão influência. Têm os
ministros que ser porta-vozes de Deus, e devem eliminar de seus
discursos toda expressão vulgar ou comum. Sejam eles cuidadosos
de que, ao buscarem, em seu discurso, produzir riso, não desonrem
a Deus.