Página 192 - Evangelismo (2007)

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Evangelismo
gação do verdadeiro sábado, quem então transgredir o mandamento
de Deus para obedecer a um preceito que não tem maior autoridade
[234]
que a de Roma, honrará desta maneira ao papado mais do que a
Deus. Prestará homenagem a Roma, e ao poder que impõe a ins-
tituição que Roma ordenou. Adorará a besta e a sua imagem. Ao
rejeitarem os homens a instituição que Deus declarou ser o sinal
de Sua autoridade, e honrarem em seu lugar a que Roma escolheu
como sinal de sua supremacia, aceitarão, de fato, o sinal de fideli-
dade para com Roma — “o sinal da besta”. E somente depois que
esta situação esteja assim plenamente exposta perante o povo, e este
seja levado a optar entre os mandamentos de Deus e os dos homens
é que, então, aqueles que continuam a transgredir hão de receber “o
sinal da besta”. —
O Grande Conflito entre Cristo e Satanás, 449
(1888)
.
O futuro recebimento do sinal da besta
— A mudança do
sábado é um sinal ou marca da autoridade da Igreja Romana. Os
que, compreendendo os reclamos do quarto mandamento, preferem
observar o falso dia de repouso em lugar do verdadeiro, estão com
isso prestando homenagem à única autoridade que o ordena. O sinal
da besta é o dia de repouso papal, aceito pelo mundo em substituição
ao dia designado por Deus.
Ninguém recebeu até agora o sinal da besta. Ainda não chegou
o tempo de prova. Há cristãos verdadeiros em todas as igrejas, in-
clusive na comunidade católico-romana. Ninguém é condenado sem
que haja recebido iluminação nem se compenetrado da obrigatorie-
dade do quarto mandamento. Mas quando for expedido o decreto
que impõe o sábado espúrio, e o alto clamor do terceiro anjo advertir
os homens contra a adoração da besta e de sua imagem, será traçada
com clareza a linha divisória entre o falso e o verdadeiro. Então os
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que ainda persistirem na transgressão receberão o sinal da besta.
A passos rápidos aproximamo-nos desse período. Quando as
igrejas protestantes se unirem com o poder secular para amparar uma
religião falsa, à qual se opuseram os seus antepassados, sofrendo
com isso a mais terrível perseguição, então o dia de repouso papal
será tornado obrigatório pela autoridade combinada da Igreja e do
Estado. Haverá uma apostasia nacional que só terminará em ruína
nacional. —
Manuscrito 51, 1899
.