Página 49 - Evangelismo (2007)

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Planos para a campanha pública
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pobres. Foi de lugar a lugar, para que os dos caminhos e atalhos
pudessem apreender as palavras do evangelho da verdade. Ele tra-
balhou da maneira que deseja que Seus obreiros o façam agora. À
beira-mar, nas encostas das montanhas, nas ruas das cidades, Sua voz
se fazia ouvir — ao explicar Ele os escritos do Antigo Testamento.
Tão diferentes eram Suas explicações, comparando com as dos es-
cribas e fariseus, que a atenção do povo era atraída. Ele ensinava
como quem tinha autoridade, e não como os escribas. Com clareza
e poder proclamava a mensagem do evangelho. —
Carta 129, 1903
.
Métodos inteiramente Seus
—Assistia às grandes festas anuais
da nação, e falava das coisas celestes às multidões absortas nas
cerimônias exteriores, trazendo a eternidade ao alcance de sua visão.
Dos celeiros da sabedoria tirava tesouros para todos. Falava-lhes
em linguagem tão simples, que não podiam deixar de entender. Por
métodos inteiramente Seus, ajudava a todos quantos se achavam em
aflição e dor. Com graça terna e cortês, ajudava a alma enferma de
pecado, levando-lhe saúde e vigor.
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Príncipe dos mestres, buscava acesso ao povo por meio de suas
mais familiares relações. Apresentava a verdade de maneira que
daí em diante ela estaria sempre entretecida no espírito de Seus
ouvintes com suas mais sagradas recordações e afetos. Ensinava-os
de maneira que os fazia sentir quão perfeita era Sua identificação
com os interesses e a felicidade deles. Suas instruções eram tão
diretas, tão adequadas Suas ilustrações, Suas palavras tão cheias
de simpatia e animação, que os ouvintes ficavam encantados. A
simplicidade e sinceridade com que Se dirigia aos necessitados
santificava cada palavra. —
A Ciência do Bom Viver, 22-24 (1905)
.
Jesus observava a fisionomia
— Mesmo a multidão que tantas
vezes Lhe dificultava os passos não era para Cristo uma massa indis-
tinta de seres humanos. Falava diretamente a cada espírito e apelava
para cada coração. Observava a fisionomia dos ouvintes, notava-lhes
a iluminação do semblante, o instantâneo e compreensivo olhar que
dizia haver a verdade atingido a alma; e, então, vibrava-Lhe no cora-
ção uma corda correspondente de jubilosa simpatia. —
Educação,
231 (1903)
.
Apelo da humanidade caída
— Em cada ser humano, apesar
de decaído, contemplava um filho de Deus, ou alguém que poderia