Página 494 - Evangelismo (2007)

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Evangelismo
máxima simplicidade, da mesma maneira que Cristo a apresentou,
de modo que o povo possa compreender o que seja a verdade. Ela
dissipará as nuvens do erro.
Dai ao povo a verdade presente. Falai a verdade. Enchei-lhes
a mente com a verdade. Edificai as fortalezas da verdade. E não
apresenteis as teorias de Satanás a espíritos que não devem ouvir
falar a respeito delas. O que o povo necessita não é uma apresentação
das sedutoras artes de Satanás, mas uma apresentação da verdade
como é em Jesus. Lembrai-vos de que o diabo pode ser servido por
uma repetição de suas mentiras. Quanto menos lidarmos com esses
assuntos objetáveis, tanto mais puros, limpos e menos manchados
estarão nosso espírito e nossos princípios. ...
Foi-me mostrado que não devemos entrar em debates acerca
dessas teorias espiritualistas, pois tais polêmicas só servirão para
confundir a mente. Estas coisas não devem ser levadas a nossas reu-
niões. Não devemos trabalhar a fim de refutá-las. Caso nossos pas-
tores e professores se entreguem ao estudo dessas teorias errôneas,
alguns se desviarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a
doutrinas de demônios. Não é a obra do ministro evangélico dar voz
às teorias de Satanás. ...
Exaltai a verdade; engrandecei-a; dizei: “Está escrito.” —
Carta
175, 1904
.
As falsidades devem ser habilmente desmascaradas
Adverte-nos o apóstolo Paulo de que “apostatarão alguns da fé,
dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios”.
Isto é o que podemos esperar. Nossas maiores provações serão oca-
sionadas por aqueles que uma vez advogaram a verdade, mas que se
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voltam dela para o mundo, e a pisam a pés com ódio e escárnio.
Deus tem uma obra para Seus servos fiéis. Os ataques do inimigo
precisam ser enfrentados com a verdade de Sua Palavra. A mentira
precisa ser desmascarada, revelado seu verdadeiro caráter, e a luz
da lei de Jeová precisa resplandecer por entre a escuridão moral
do mundo. Cumpre-nos apresentar as reivindicações de Sua Pala-
vra. Não seremos considerados inocentes se negligenciarmos este
solene dever. Ao passo que nos levantamos em defesa da verdade,
entretanto, não o façamos pela defesa do próprio eu, fazendo grande
arruído por ser chamados a suportar vitupério e ser falsamente apre-