Página 502 - Evangelismo (2007)

Basic HTML Version

498
Evangelismo
não constituiu dever de nenhum homem, de mulher alguma, criticar
seus coobreiros. —
The Review and Herald, 2 de Setembro de 1902
.
A tentação especial de Satanás
— Caso os homens queiram
colocar-se em posição onde possam ser usados por Deus, não devem
criticar outros, exporem-lhes os defeitos. Esta é a tentação especial
de Satanás, com a qual se esforça por entravar a obra. —
Manuscrito
152, 1898
.
A presunção derriba a obra
— Precisamos de homens que
fortaleçam e edifiquem a obra, não que derribem e procurem destruir
o que os outros estão buscando realizar. Precisamos de homens e
mulheres em quem Deus possa operar, cujo terreno do coração tenha
sido lavrado e desterroado.
Não necessitamos de obreiros que precisem ser apoiados e con-
duzidos pelos que já se acham há muito na fé, que se consideram
um todo perfeito. A esses, diríamos: “Ficai onde estais.” Temos
tido bastante que fazer com essa espécie de obreiros. Precisamos de
obreiros que não se achem absorvidos no egoísmo, que não sejam
presunçosos. —
Manuscrito 173, 1898
.
[635]
Complicar o progresso da mensagem
— Os atributos do ini-
migo de Deus e do homem exprimem-se muitas vezes no espírito
e atitude de uns para com os outros. Eles se ferem uns aos outros,
porque não partilham da natureza divina; e assim trabalham contra a
perfeição de seu próprio caráter. Trazem sobre si mesmos aflições,
e tornam a obra árdua e penosa, porque consideram seu espírito e
defeitos de caráter preciosas virtudes, a que se devem apegar, e que
devem fomentar. ...
Os homens tornam a obra de promover a verdade dez vezes mais
difícil do que na realidade é, buscando tomar a obra de Deus de
Suas mãos para as suas próprias mãos finitas. Pensam que devem
estar constantemente inventando alguma coisa para levar os homens
a fazerem aquilo que eles julgam que essas pessoas devem fazer.
O tempo assim gasto torna sempre a obra mais complicada; pois
o grande Obreiro Mestre é deixado fora da questão no cuidado de
Sua própria herança. Os homens empreendem a tarefa de assoalhar
o caráter defeituoso dos outros, e só conseguem tornar os defeitos
muito piores. Melhor seria que deixassem a Deus o realizar a Sua
própria obra; pois Ele não os considera capazes de reformar o caráter.
The General Conference Bulletin, 25 de Fevereiro de 1895
.