Página 529 - O Grande Conflito

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Nossa única salvaguarda
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Estamos vivendo no período mais solene da história deste mundo.
O destino das imensas multidões da Terra está prestes a decidir-se.
Nosso próprio bem-estar futuro, e também a salvação de outras al-
mas, dependem do caminho que ora seguimos. Necessitamos ser
guiados pelo Espírito da verdade. Todo seguidor de Cristo deve
fervorosamente indagar: “Senhor, que queres que eu faça?” Necessi-
tamos humilhar-nos perante o Senhor, com jejum e oração, e meditar
muito em Sua Palavra, especialmente nas cenas do juízo. Cumpre-
nos buscar agora uma experiência profunda e viva nas coisas de
Deus. Não temos um momento a perder. Acontecimentos de im-
portância vital estão a ocorrer em redor de nós; estamos no terreno
encantado de Satanás. Não durmais, sentinelas de Deus; o adversário
está perto, de emboscada, pronto para a qualquer momento, caso vos
torneis negligentes e sonolentos, saltar sobre vós e fazer-vos presa
sua.
Muitos estão enganados quanto à sua verdadeira condição pe-
rante Deus. Congratulam-se pelos maus atos que não cometem, e
esquecem-se de enumerar as boas e nobres ações que Deus exige
deles, mas negligenciaram cumprir. Não basta que sejam árvores no
jardim de Deus. Devem corresponder a Sua expectativa, produzindo
frutos. Ele os responsabiliza pela sua falta em cumprir todo o bem
que poderiam fazer, mediante Sua graça que os fortalece. Nos livros
do Céu, acham-se eles registrados como estando a ocupar em vão
o terreno. Contudo, mesmo o caso desta classe não é inteiramente
desesperador. Em prol daqueles que têm tomado em pouca conside-
ração a misericórdia de Deus, desprezando Sua graça, o coração do
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longânimo Amor ainda pleiteia. “Pelo que diz: Desperta, tu que dor-
mes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá. Portanto,
vede prudentemente como andais, ... remindo o tempo; porquanto
os dias são maus.”
Efésios 5:14-16
.
Quando o tempo de prova vier, revelar-se-ão os que fizeram da
Palavra de Deus sua regra de vida. No verão, nenhuma diferença
se nota entre os ciprestes e as outras árvores; mas, ao soprarem as
rajadas hibernais, aqueles permanecem inalteráveis, enquanto estas
perdem a folhagem. Assim aquele que com coração falso professa
a religião, pode agora não se diferençar do cristão verdadeiro; está,
porém, justamente diante de nós o tempo em que a diferença apare-
cerá. Levante-se a oposição, de novo exerçam domínio o fanatismo e