Página 537 - O Grande Conflito

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O último convite Divino
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alarmados de que a sua influência lhes esteja arrebatando a presa.
Homens maus, reprovados pelo seu exemplo, unir-se-ão àqueles,
procurando separar de Deus tal pessoa, por meio de sedutoras ten-
tações. Quando estas não surtem o efeito esperado, recorre-se ao
poder compulsório para forçar a consciência.
Mas, enquanto Jesus permanece como intercessor do homem
no santuário celestial, a influência repressora do Espírito Santo é
sentida pelos governantes e pelo povo. Essa influência governa,
ainda, até certo ponto, as leis do país. Não fossem estas, e a condição
do mundo seria muito pior do que ora é. Conquanto muitos de
nossos legisladores sejam ativos agentes de Satanás, Deus também
tem os Seus instrumentos entre os principais homens da nação. O
inimigo incita seus servos a que proponham medidas que estorvariam
grandemente a obra de Deus; mas estadistas que temem o Senhor
são influenciados por santos anjos para que se oponham a essas
propostas, com argumentos irretorquíveis. Assim, um pequeno grupo
de homens sustará poderosa corrente de males. A oposição dos
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inimigos da verdade será restringida a fim de que a mensagem do
terceiro anjo possa efetuar a sua obra. Quando for dada a advertência
final, prenderá a atenção das pessoas influentes por meio de quem o
Senhor está agora a operar, e algumas delas a aceitarão, e manter-se-
ão com o povo de Deus durante o tempo de angústia.
O anjo que se une na proclamação da mensagem do terceiro
anjo, deve iluminar a Terra toda com a sua glória. Prediz-se com
isto uma obra de extensão mundial e de extraordinário poder. O
movimento adventista de 1840 a 1844 foi uma manifestação gloriosa
do poder de Deus; a mensagem do primeiro anjo foi levada a todos
os postos missionários do mundo, e nalguns países houve o maior
interesse religioso que se tem testemunhado em qualquer nação
desde a Reforma do século XVI; mas isto deve ser superado pelo
poderoso movimento sob a última advertência do terceiro anjo.
Esta obra será semelhante à do dia de Pentecoste. Assim como a
“chuva temporã” foi dada, no derramamento do Espírito Santo no
início do evangelho, para efetuar a germinação da preciosa semente,
a “chuva serôdia” será dada em seu final para o amadurecimento da
seara. “Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor; como a
alva será a Sua saída; e Ele a nós virá como a chuva, como a chuva
serôdia que rega a terra.” Oséias 6:3. “E vós, filhos de Sião, rego-