Israel escapa da servidão
            
            
              99
            
            
              Moisés devia ordenar-lhes que prosseguissem; que ele devia usar a
            
            
              vara que Deus lhe dera para dividir as águas.
            
            
              “Eis que endureci o coração dos egípcios para que vos sigam e
            
            
              entrem nele; serei glorificado em Faraó e em todo o seu exército,
            
            
              nos seus carros e nos seus cavaleiros; e os egípcios saberão que Eu
            
            
              sou o Senhor, quando for glorificado em Faraó, nos seus carros e nos
            
            
              seus cavalarianos. Então o Anjo de Deus, que ia adiante do exército
            
            
              de Israel, se retirou, e passou para trás deles; também a coluna de
            
            
              nuvem se retirou de diante deles, e se pôs atrás deles, e ia entre o
            
            
              campo dos egípcios e o campo de Israel; a nuvem era escuridade
            
            
              para aqueles, e para estes esclarecia a noite; de maneira que em toda
            
            
              a noite este e aqueles não puderam aproximar-se.”
            
            
              Os egípcios não podiam ver os hebreus, pois estava diante deles
            
            
              uma nuvem de espessas trevas, a qual era toda luz para os israelitas.
            
            
              Assim Deus manifestou Seu poder para provar Seu povo, se confi-
            
            
              ariam nEle depois de dar-lhes tais provas de Seu cuidado e amor,
            
            
              e para repreender sua falta de fé e murmurações. “Então Moisés
            
            
              estendeu a mão sobre o mar, e o Senhor, por um forte vento oriental
            
            
              que soprou toda aquela noite, fez retirar-se o mar, que se tornou
            
            
              terra seca, e as águas foram divididas. Os filhos de Israel entraram
            
            
              pelo meio do mar em seco; e as águas lhes foram qual muro à sua
            
            
              direita e à sua esquerda.” As águas se elevaram e permaneceram,
            
            
              quais muros congelados, em cada lado, enquanto Israel caminhava
            
            
              [124]
            
            
              pelo meio do mar em terra seca.
            
            
              A hoste egípcia cantou vitória através da noite porque os filhos
            
            
              de Israel viriam outra vez ao seu poder. Pensavam não haver possibi-
            
            
              lidades para sua fuga; pois diante deles se estendia o Mar Vermelho,
            
            
              e o grande exército seguia-os de perto. Pela manhã, quando chega-
            
            
              ram junto ao mar, eis havia uma trilha seca, pois as águas foram
            
            
              divididas, e permaneciam como um muro de cada lado, e os filhos
            
            
              de Israel estavam a meio caminho do mar, andando em terra seca.
            
            
              Aguardaram por um instante para decidir qual o melhor caminho
            
            
              a seguir. Ficaram desapontados e enraivecidos porque, estando os
            
            
              hebreus quase em seu poder e eles certos da vitória, um inesperado
            
            
              caminho se abrisse para eles no mar. Decidiram segui-los.
            
            
              “Os egípcios que os perseguiam, entraram atrás deles, todos
            
            
              os cavalos de Faraó, os seus carros e os seus cavalarianos, até ao
            
            
              meio do mar. Na vigília da manhã, o Senhor, na coluna de fogo e de