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              História da Redenção
            
            
              “Não adulterarás.
            
            
              “Não furtarás.
            
            
              “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
            
            
              “Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher
            
            
              do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi,
            
            
              nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao teu próximo.”
            
            
              O primeiro e segundo mandamentos pronunciados por Jeová
            
            
              são preceitos contra a idolatria; pois a idolatria, se praticada, levaria
            
            
              longe os homens no pecado e rebelião, e resultaria no oferecimento
            
            
              de sacrifícios humanos. Deus queria proteger contra qualquer apro-
            
            
              ximação de tais abominações. Os primeiros quatro mandamentos
            
            
              foram dados para mostrar aos homens seus deveres com Deus. O
            
            
              quarto é o elo de ligação entre o grande Deus e o homem. O sábado,
            
            
              especialmente, foi dado para benefício do homem e para honra de
            
            
              Deus. Os últimos seis preceitos mostram o dever do homem para
            
            
              com seus semelhantes.
            
            
              O sábado devia ser um sinal entre Deus e Seu povo, para sempre.
            
            
              Dessa maneira devia ser um sinal — todos os que observassem o
            
            
              sábado, significariam por tal observância serem adoradores do Deus
            
            
              vivo, Criador dos céus e da Terra. O sábado devia ser um sinal entre
            
            
              Deus e Seu povo enquanto Ele tivesse um povo sobre a Terra para
            
            
              [142]
            
            
              servi-Lo.
            
            
              “Todo o povo presenciou os trovões e os relâmpagos, e o clangor
            
            
              da trombeta, e o monte fumegante; e o povo observando, se estreme-
            
            
              ceu e ficou de longe. Disseram a Moisés: Fala-nos tu, e te ouviremos,
            
            
              porém não fale Deus conosco, para que não morramos. Respondeu
            
            
              Moisés ao povo: Não temais; Deus veio para vos provar, e para que
            
            
              o Seu temor esteja diante de vós, a fim de que não pequeis.
            
            
              “O povo estava de longe em pé; Moisés, porém, se chegou à
            
            
              nuvem escura, onde estava Deus. Então disse o Senhor a Moisés:
            
            
              Assim dirás aos filhos de Israel: Vistes que dos Céus Eu vos falei.”
            
            
              A majestosa presença de Deus no Sinai, e as comoções ocasionadas
            
            
              na Terra pela Sua presença, os tremendos trovões e relâmpagos que
            
            
              acompanharam esta visitação de Deus, de tal maneira impressiona-
            
            
              ram a mente do povo com temor e reverência para com Sua sagrada
            
            
              majestade que instintivamente se afastaram da terrível presença de
            
            
              Deus, temendo que não pudessem suportar Sua terrível glória.